Novo maquinário possibilitará reforma dos equipamentos antigos da Prefeitura de Brusque
Segundo diretor de Obras, muitas máquinas estão operando, mas precisam de conserto
A última reportagem da série que trata da aquisição de novo maquinário pela prefeitura aborda o impacto na oficina da Secretaria de Obras e nas terceirizadas. É um dos setores mais afetados diretamente, já que tem de lidar com os problemas de uma frota já envelhecida.
A série de matérias aborda o impacto para a população com a compra de R$ 4,99 milhões em maquinário para o setor de obras. O empréstimo para a aquisição foi aprovado pela Câmara de Vereadores.
No caso da oficina, o principal benefício para o cidadão brusquense será a economia para os cofres públicos, de acordo com Nik Imhof, diretor-geral da Secretaria de Obras. Ele comenta que muitas máquinas em operação são antigas.
“A compra vai dar uma boa alavancada na questão de conseguir parar os equipamentos antigos e dar o suporte que precisam, tem equipamentos que quase todos os dias temos que arrumar alguma coisa”, diz o diretor.
Com máquinas novas, as antigas poderão ser encostadas, para que recebam o conserto mais apropriado. Hoje, isso nem sempre é possível por causa da demanda muito grande de serviço.
“Não conseguimos parar para consertar. Tem equipamento que tem que parar e deixar um tempo parado”, afirma Imhof.
Segundo o diretor-geral, a expectativa é conseguir reduzir, pelo menos, um pouco o ritmo de trabalho da mecânica. “Hoje um dos maiores problemas é não ter sido feita a manutenção com o passar dos anos. Tem veículo aqui que passou dos 10 mil km e não foi trocado o óleo. Outros equipamentos tinham rodado mais de mil horas e não tinha sido feita manutenção”.
Economia
O diretor da oficina da prefeitura, Adamo Yuri Zimmermann, explica que além da mecânica própria a prefeitura tem terceirizadas para veículos leves, pesados e máquinas.
Inicialmente, tenta-se resolver o problema internamente, mas nem sempre isso é possível. Algumas peças e equipamentos só existem nas oficinas contratadas.
Ainda que seja uma necessidade, evitar as terceirizadas é um fator ressaltado por Zimmermann devido à burocracia. Hoje, para um carro ser consertado demora até uma semana para a realização de orçamentos e envio da ordem de serviço por parte da prefeitura.
Se o reparo é feito dentro da própria oficina, é mais rápido e o veículo já pode voltar ao trabalho. Com tempo, a probabilidade de dar conta na própria mecânica é maior.
Zimmermmann também ressalta que a demanda de serviços é crescente. “Vai colaborar bastante porque nossa frota é de 2009, e em 2013 teve aquisição só de dois caminhões toco. A frota está deficiente por causa do crescimento da cidade, são quase dez anos que a cidade cresceu muito, por isso precisamos de mais máquinas para dar conta da demanda de serviços”, afirma o diretor da oficina.