O declínio do paradesporto brusquense um ano após a medalha de Matheus Rheine
No último domingo, 10, completou-se um ano da conquista da medalha de bronze do nadador paralímpico brusquense Matheus Rheine nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O atleta – um imparável e abnegado pelo esporte, que vai disputar o Mundial de Natação Paralímpico no México nas próximas semanas – obteve a maior conquista de um atleta paralímpico profissional de Brusque naquela ocasião, e a verdade nua e crua é que o município deve demorar anos a contar com outro atleta de ponta no segmento, e o motivo não podia ser outro: a falta de incentivo.
Quando mais jovem, Rheine foi impulsionado a se dedicar à natação por meio do Projeto Transcender, que proporcionava a iniciação esportiva para atletas com deficiência física ou intelectual.
Depois de anos marginalizado em Brusque, o projeto saiu daqui e agora brilha em Itajaí, revelando competidores e os preparando para as competições estaduais, nacionais e internacionais. No município vizinho o Transcender é tratado com a dignidade que merece.
O grupo que ainda resiste ao descaso do poder público municipal para com o paradesporto é o da Associação de Pais e Voluntários dos Atletas Especiais de Brusque (Apvaeb), que tira leite de pedra e faz um belo trabalho com competidores da classe de Deficientes Intelectuais (DI).
E as dificuldades são imensas: até o último mês, a associação precisou bancar seus professores com os próprios recursos, sem apoio da prefeitura, sendo que a Apvaeb representa Brusque nas competições paradesportivas da Fesporte, como o Parajasc.
A verdade é que o município é um celeiro comprovado de atletas paralímpicos, mas a falta de respeito prejudica a evolução destes competidores. Aquela medalha de bronze, que pode até virar ouro em 2020, pertence a um atleta ímpar, que foi incentivado em uma época cada dia mais distante dos dias de hoje. Vida longa a Matheus Rheine!
Papelão em Joinville
Um homem – que recuso chamar de torcedor – invadiu o ônibus do Joinville Esporte Clube dentro da Arena Joinville e passou a agredir jogadores no último sábado, 9. Os atletas chegaram a correr atrás do agressor, que fugiu após causar muita confusão dentro do transporte tricolor. Segundo informações da imprensa que acompanha o JEC, o clube cogitou não jogar a partida contra o Mogi Mirim, mas optou por disputar o confronto, vencendo por 8 a 1. Mesmo assim, o Joinville não avançou para a segunda fase da Série C do Brasileirão. No blog Prancheta (omunicipio.com.br/prancheta), é possível assistir ao vídeo da agressão.
Derrota e polêmica no Sul-Brasileiro de Basquete
Além de perder a última partida do Campeonato Sul-Brasileiro de Basquete, alguns atletas da AD Brusque perderam também a cabeça. Após a derrota por 65 a 36, pelo menos três jogadores da casa tentaram partir para cima dos adversários campeões – Willian começou a confusão. Finão chegou a acertar um tapa na cabeça de Gabriel, mas logo os ânimos se acalmaram. Em entrevista, Durval afirmou que tudo iniciou com as provocações blumenauenses e que o time adversário não tem respeito.
Em cima da hora 1
O Bruscão está se preparando muito bem para a Copa Santa Catarina, com boa parte do elenco já em mãos. Contudo, dois titulares absolutos na equipe, Neguete e Wilson Junior, ainda jogam emprestados pelo Concórdia, e o time está garantido na fase semifinal da Série B estadual. O Galo do Oeste disputa a Série B até, no mínimo, o dia 1º de outubro. Além deles, outros atletas em equipes sem chances semifinal, Dida e Careca, também disputam a competição.
Em cima da hora 2
Acontece que a Copa começa no dia 8 de outubro, ou seja, Neguete e Wilson Junior chegariam muito em cima da hora e poderiam apresentar dificuldades de adaptação até a estreia. Aliás, caso avance para a final, o Concórdia jogará nos dias 6 e 10 de outubro, em um cenário ainda pior. Será que não é caso de Jersinho convocar a volta antecipada dos atletas, doa a quem doer?
Cross country no Rio Branco
Brusque já foi palco da adrenalina para competições de cross country. Há exatos dez anos, o município sediou a Copa Vale de Cross Country, na fazenda Schwamberger, no bairro Rio Branco. O local era ideal para a prática da modalidade, sendo que os pilotos acampavam na fazenda e ali mesmo disputavam. Ficou na memória e nos registros, já que hoje o local não recebe mais eventos deste porte.