O Município na História – Parte 19
13/10/62 – Pesquisa na selva Amazônica
Pe. Raulino Reitz
A Amazônia, mais especialmente à beira do Rio Negro, é o paraíso das formigas para não dizer o inferno delas.
Há mais de 400 espécies. Algumas há, como a Tocandira, que a picada é venenosa, deixando a pessoa doente, com febre durante 12 horas.
Um engenheiro americano contou que segurou uma formiga com a mão protegida mesmo assim não pode evitar a mordida, que furou o papel.
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Um médico se referindo à Barcelos disse que é a terra dos 4 efes: febre, formiga, fome e fuxico.
Volto às mirmecofilias. Há muitas plantas que convivem com as formigas.
O interessante aqui é que as formigas são aqui na sua maioria, habitantes das árvores, semelhança das vespas e marimbondos. O motivo será que o chão é quase sempre encharcado.
20/10/62 – Estudos de botânico-químicos no território de Rondônia
Pe. Raulino Reitz
Porto Velho, Rondônia, 29.IX.62. Fascinantes descobertas estavam diante de nossos olhos em vista da resolução de pesquisar e coletar no inexplorado território de Rondônia. São 254.163 Km2 de área, portanto maior que o Estado de São Paulo, habitados por apenas 60.000 habitantes vivendo a metade na capital.
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Viajamos de Manaus a Porto Velho no avião anfíbio Catalina (que pousa na terra ou na água). Um conselho: Quem quer ver bem a Amazônia deve preferir o avião pinga-pinga Catalina (Pata Choca) porque voa baixo e pousa muitas pequenas cidades ou povoados que às vezes têm somente 5 casas.
Do avião vi e distingui muitas árvores, podia até estudar a composição da mata. Locais há em que as palmeiras dominam por dois terços. Logo de início sobrevoamos a confluência do Rio Negro com o Solimões e a imensa Hileia. Seguimos o Rio Madeira que estava quase no mínimo de suas águas. Os barcos nesta época de seca encalham, levando o desencalhe a um dia de suor…