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O prazo para que a passarela na rodovia Antônio Heil fique pronta

População reivindica estrutura para pedestres e mais acessos

Paulo França, secretário de Estado da Infraestrutura e presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), diz que a comunidade de Itajaí deverá contar com a passarela próximo à Escola de Educação Básica Monsenhor Vendelino Hobold, às margens da rodovia Antônio Heil, neste ano.

A passarela é uma das reivindicações da comunidade que vive na região. O caso da escola estadual ganhou projeção porque, depois de inaugurado, o colégio terá 1,5 mil estudantes. Muitos deles terão de se arriscar a atravessar a rodovia, com mureta, para ir e voltar da aula.

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“Está definida a construção. Estamos fazendo a mudança de duas linhas de alta tensão, uma de cada lado da pista”, afirma França.

De acordo com o secretário, a Celesc afirmou que irá fazer a mudança das redes de transmissão ainda neste mês. “Temos a parte de execução pronta, tão logo as redes sejam mudadas, a empresa já começa a construção dessa passarela”.

A passarela será do tipo pré-moldado. Por isso a execução deve ser rápida, algo em torno de 60 dias, se não houver problemas, segundo o secretário.

Mais acessos
O presidente da Associação de Moradores do km 12, Baía e Paciência, Paulo Roberto Schlenter, afirma que a passarela é importante para quando a escola for inaugurada. Mas as reivindicações vão além disso.

Ela afirma que a obra está atrasada. Foi prometida à comunidade para início do ano letivo deste ano. Já passa do segundo semestre e não foi inaugurada.

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Schlenter diz que a simples colocação da mureta na rodovia causou uma série de transtornos à população dos bairros. Ele conta que para ir à farmácia teve de percorrer 8 quilômetros a mais do que o normal e pegar um congestionamento.

O presidente da associação de moradores também cobra mais acessos ao bairro Itaipava. Ele considera que moradores são prejudicados por não haver passarelas nem acessos o suficiente.

A solução, defende Schlenter, é a colocação de faixas de pedestres e a redução da velocidade, seja por radar, lombada eletrônica ou outro meio. “Não são só os acessos ou as passarelas, é a cultura brasileira no trânsito”, diz.

O presidente afirma que a comunidade nem sempre fica sabendo das reuniões do Deinfra.