Obra de prolongamento da Beira Rio está parada há dois meses

Retomado em abril, obra avançou 300 metros em direção ao bairro Santa Terezinha

Obra de prolongamento da Beira Rio está parada há dois meses

Retomado em abril, obra avançou 300 metros em direção ao bairro Santa Terezinha

A obra do prolongamento da avenida Bepe Roza, a Beira Rio, está parada há cerca de dois meses. Segundo a Secretaria de Obras, a pasta aguarda a vinda do recurso da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) para dar continuidade ao trabalho que havia sido iniciado em abril, logo após a troca de gestão.

“Por enquanto, a obra está parada. Estamos aguardando a liberação dos recursos do Badesc, para então lançar a licitação para escolher a empresa que vai fazer a obra”, afirma o secretário de Obras, Miguel Comandoli Junior. O prolongamento é tido como uma das principais obras de mobilidade urbana da cidade e é uma das prioridades da gestão do prefeito interino Roberto Prudêncio Neto.

Segundo a página na internet lançada pela Prefeitura de Brusque em abril para mostrar o avanço do prolongamento, as últimas máquinas deixaram o canteiro de obras em junho. A informação é confirmada pelo secretário de Obras. “Em junho fizemos os últimos trabalhos. A parte de drenagem e alguma coisa de base e rachão em aproximadamente 300 metros, nos fundos da Unifebe”.

Comandoli lista dois motivos principais para esta paralisação: falta de recurso e de pessoal. Embora a administração municipal tenha tomado a iniciativa de começar a abrir o trecho por conta própria, falta verba. Ou seja, não há dinheiro para bancar uma obra deste tamanho, por isso, no aniversário de Brusque, foi considerada uma vitória a assinatura da autorização do financiamento de R$ 4 milhões pelo governador Raimundo Colombo.

“Nós fizemos alguns serviços preliminares, mas, como todo mundo está sem dinheiro, tivemos que dar uma parada. E como o prefeito conseguiu o recurso [do Badesc], não tem nem porquê a gente ficar investindo recurso nosso”.

O segundo motivo é de ordem estrutural. A Secretaria de Obras não conta com todos os equipamentos ou o número de operários suficiente para conseguir levar adiante o prolongamento sozinha. “Para a prefeitura tocar, é complicado porque tem que ter equipamento e tudo mais. Nós temos as nossas responsabilidades, não temos como parar tudo para ir lá tocar a obra”.
Sem previsão

Apesar do anúncio no aniversário da cidade em agosto, não há informação concreta sobre a vinda dos R$ 4 milhões do Badesc para o prolongamento. Procurada, a Prefeitura de Brusque manifestou-se por meio de assessoria e não deu prazo para retomada dos serviços. “Os recursos para a obra foram garantidos pelo governador Raimundo Colombo no último dia 4 de agosto, e a documentação do convênio está sob análise. A expectativa é de que sejam liberados em breve”, informou em nota.

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