José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Os donos do mundo

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Os donos do mundo

José Francisco dos Santos

Quem observa com atenção o movimento da cultura dos últimos tempos deve se perguntar sobre as razões de o jornalismo, a elite universitária, as artes em geral martelarem tanto nas mesmas teclas. Não existe mais concorrência entre jornais e TVs em termos de linha editorial. Tudo virou um enorme pastelão unicolor. As últimas entrevistas do Roda Viva e da Globo News com certo candidato à presidência deixaram isso tão evidente, que a elite do jornalismo nacional virou piada. O viés com que “noticiam” o processo que rola no STF para a descriminalização do assassinato de bebês não nascidos chega a ser nojento. Na última semana, ouvi, por duas vezes, a mesma “reportagem” sobre o aborto na rádio CBN.

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Uma matéria longa, tendenciosa do início ao fim, em que são “entrevistadas” mulheres pretensamente lesadas no seu direito de abortar. Números de aborto superinflados e já sobejamente desmentidos são repetidos, sem o menor escrúpulo. Ninguém destaca ou investiga a indústria do aborto, os riscos e sequelas que acompanham, pelo resto da vida, as mulheres que abortam ou mesmo os argumentos jurídicos fartamente suficientes para mostrar o outro lado da questão. O jornalismo se tornou um “bunker” dos movimentos radicais feministas e do esquerdismo revolucionário em geral. Como já afirmei em outra ocasião, o jornalismo da grande mídia foi engolido pela publicidade.

A ideologia de gênero, já rechaçada de todos os modos pela população e por todas as instâncias legislativas do país, nunca sai da pauta. Seus defensores continuam com força total, dominando os sistemas educacionais e as mídias. O povo brasileiro tem verdadeiro nojo desse assunto, mas, por razões “sobrenaturais”, o tema continua sendo imposto a fórceps às crianças nas escolas. A Unesco – a maior inimiga da Educação no mundo – impõe essa pauta de modo absoluto e veemente. O MEC, ministério da idiotização, repassa o recado. Ainda há massa crítica na atividade educacional capaz de perceber essa tramoia, mas não é todo mundo. O que há por trás de tudo isso?

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Há muitas décadas, fundações multibilionárias vêm financiando a esquerda revolucionária em todo o mundo, especialmente o feminismo radical e sua pauta de gênero e aborto, além de temas como desarmamento, liberação de drogas e outros. A Fundação Rockefeller, a Fundação Ford, o megaespeculador George Soros, entre outros, formam uma elite já chamada de “transcapitalista”. Eles estão além do mercado, e se utilizam do radicalismo esquerdista para desestabilizar a cultura ocidental capitalista, liberal e judaico-cristã, para assumirem o controle total do mundo. A fundação parceira do PSOL na ação pelo aborto no STF é financiada por eles e, por sua vez, financia regiamente o próprio partido e as ONGs abortistas. Eles dominam a imprensa e já colonizaram as universidades há muito tempo.

Não é de estranhar que não haja mais debate ou discordância ideológica nas instâncias culturais e midiáticas. Nossa informação e posicionamento claro sobre os temas que eles defendem são a nossa única possibilidade de defesa. A democracia corre sério risco, se é que isso ainda existe. Seus maiores algozes são os que mais dizem lutar por ela.

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