Outubro Rosa: “Na minha família não tinha casos, fui a primeira”

Outubro Rosa: “Na minha família não tinha casos, fui a primeira”

Nome: Ivone de Lima Thiago
Idade: 50 anos
Bairro: São Pedro
Ocupação: Cuidadora

Em 8 de janeiro de 2016, Ivone se mudou para Brusque. Veio de Peruíbe, litoral paulista. Seis meses depois, foi fazer a mamografia e exames de rotina. O diagnóstico de câncer de mama foi um choque.

“Falta o chão. Na minha família não tinha casos, fui a primeira. Isso me trouxe uma tristeza profunda, noites mal dormidas. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi que para mim acabou, pensei que iria morrer”, relata.

Em 11 de novembro, fez a retirada do seio esquerdo. Ela conta que tudo deu certo, além de fazer seis meses de quimioterapia, sem necessidade de radioterapia. “Também tomei 17 vacinas, que é como se fosse o tratamento com medicamento na veia, diferente da quimio”, explica.

Ivone destaca a importância do apoio e dos cuidados das pessoas ao redor dela, entre família e amigos. “Vendo as pessoas valiosas ao meu redor, chegava às quimios com um sorriso no rosto”, complementa.

Mas ela também fala de quem atrapalhou. “Só uma pessoa falava que eu iria morrer. As outras amigas não”, revela.

A fé em Deus trouxe a garra para lidar com o câncer. Ela ressalta que em orações pedia para ficar um pouco mais. Tudo ficou bem, hoje Ivone está saudável, tranquila e sem medo. “Sou feliz, tenho ajuda das meninas aqui da Rede, que é uma bênção”, finaliza.

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