PA do Santa Terezinha recebe readequação na parte elétrica e secretária de Saúde avalia nova data de abertura
Trabalhos referentes à parte elétrica devem durar em torno de três meses
Trabalhos referentes à parte elétrica devem durar em torno de três meses
A estrutura do Pronto Atendimento (PA) do bairro Santa Terezinha está sendo preparada para a abertura. A projeção atual, de acordo com a secretária de Saúde, Thayse Rosa, é que o espaço seja aberto no início de 2024. Ela detalhou a situação das obras.
A estrutura receberá, além do PA, outros dois serviços de saúde: Centro de Referência Materno Infantil e Serviço de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savs). Thayse detalha que, em razão da atuação dos três serviços no mesmo local, foi necessária uma readequação na parte elétrica.
“Estamos na parte final da elétrica. A estrutura está pronta. A previsão é para finalizar [os trabalhos] em três meses, incluindo toda a parte de licitação para conclusão em si. É mais ou menos isso o que temos no cronograma”, afirma.
Apesar da previsão de abertura em 2024, a secretária mantém cautela e relata que há possibilidade de atraso. A Secretaria de Saúde chegou a projetar, na gestão do ex-prefeito Ari Vequi, a abertura do espaço no início de 2023, o que não aconteceu.
“Acredito que a previsão de abertura é para o início do ano que vem, mas ficamos receosos em falar uma data, pois algo pode atrasar nesse processo de obra, podendo criar uma expectativa que não conseguimos cumprir”.
Quando anunciada pelo governo do ex-prefeito Paulo Eccel, a ideia era de que o espaço atuasse como UPA 24 horas e servisse para diminuir as filas nos hospitais, principalmente no Hospital Azambuja, já que o local teria estrutura para receber casos como pressão alta, febre, fraturas, cortes, infarto e derrame.
Com a saída de Paulo da prefeitura em 2015, a obra ficou inacabada. O governo do ex-prefeito Roberto Prudêncio Neto cancelou a continuidade do projeto de instalação da unidade em Brusque.
Um dos argumentos do governo interino de Prudêncio na época era de que os custos de manutenção seriam de R$ 1,5 milhão mensais. O governo federal contribuiria somente com R$ 150 mil ao mês.
Os prefeitos seguintes após Paulo buscaram adequações junto ao governo federal. O modelo de UPA 24 horas foi criado no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sendo assim, a obra foi construída com recursos da União.
O espaço nunca foi de fato utilizado. Em 2020, a prefeitura foi alvo de uma denúncia do ex-vereador Paulo Sestrem. A alegação era de que o espaço da UPA 24 horas constava em funcionamento no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes).
Posteriormente, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) entendeu que não existiam as ilegalidades apontadas nas denúncias do vereador e o processo foi arquivado.
Décadas atrás, só o dialeto bergamasco era falado em Botuverá: “Nem sabíamos o que era o português”: