Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

A estrela que nunca enganou

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

A estrela que nunca enganou

Pe. Adilson José Colombi

Domingo passado (07/01) celebrávamos, liturgicamente, a Festa dos Reis Magos ou a Epifania do Senhor. Na cultura popular, guarda-se, ainda em muitos lugares, o dia 06 de janeiro. Várias atividades folclóricas fazem parte das festividades populares. Célebres são os “Ternos de Reis”. Sobretudo, nos Estados do Norte, Nordeste e Sudeste. Aqui, no Sul em algumas regiões típicas da Cultura portuguesa ou de suas antigas Colônias.

Para a Igreja Católica, com a Festa dos Santos Reis, chega ao seu término o primeiro ciclo do Ano Litúrgico das Celebrações Católicas: o Ciclo do Natal. Este consta de três partes: as quatro semanas do Advento (preparação); Solenidade do Natal (Memória do Nascimento do Senhor); Festa dos Reis (Epifania do Senhor) e Batismo de Jesus. A Solenidade dos Santos Reis é a Manifestação (Epifania) do Senhor, na História humana, a todos os povos, como Aquele que veio para libertá-los. É, portanto, a celebração, na liturgia e na vida, da condescendência da misericórdia de Deus, Criador de todos os seres humanos, que se dignou associar-nos a sua natureza divina, operando a nossa liberação.

A festa litúrgica da Epifania do Senhor começou no Oriente, pouco a pouco, o Ocidente também começou a inseri-la nas celebrações natalinas. Na Idade Média, porém, toma um caráter mais popular. É associada à piedade devocional da população, com o nome de Festa dos Três Santos Reis ou simplesmente a Festa dos Reis Magos. Não é, propriamente, uma festa de Santos, mas do Senhor. Com efeito, o centro da celebração é a manifestação de Jesus de Nazaré ao mundo. Tradicionalmente, sempre foi celebrada no dia 06 de janeiro. Aqui, na Igreja no Brasil, como dia 06 de janeiro não é feriado, a comemoração litúrgica foi transferida para o domingo.

A Festa da Epifania tem seu tema central na vinda dos Magos do Oriente, guiados por uma estrela, à procura do “Rei dos judeus recém-nascido” para adorá-lo. É a afirmação de Jesus como Rei-Messias, não só dos judeus, mas de todos os povos. A verdade central é que Jesus veio trazer a salvação, a libertação para todos, sem exceção. A presença dos reis pagãos, trazendo seus tributos (ouro, incenso e mirra) e prestando o gesto de adoração a Jesus, é o reconhecimento universal de sua divindade e majestade. É a realização da profecia de Isaias (Cf. Is 60, 1-6).

A Festa da Epifania tem seu tema central na vinda dos Magos do Oriente, guiados por uma estrela, à procura do “Rei dos judeus recém-nascido” para adorá-lo. É a afirmação de Jesus como Rei-Messias, não só dos judeus, mas de todos os povos. A verdade central é que Jesus veio trazer a salvação, a libertação para todos, sem exceção. A presença dos reis pagãos, trazendo seus tributos (ouro, incenso e mirra) e prestando o gesto de adoração a Jesus, é o reconhecimento universal de sua divindade e majestade. É a realização da profecia de Isaias (Cf. Is 60, 1-6).

Para não se deixar enganar e tomar rumos desviantes da verdade, necessário se faz ter critérios claros para discernir com segurança e identificar com nitidez a estrela que guiou os Magos até a Verdade. Verdade com “V” maiúsculo: Jesus de Nazaré. Aquele que veio para salvar, libertar.

Seguir a Estrela dos Magos e realizar o encontro com a Verdade é tarefa que não se esgota no tempo do Natal. É programa de vida! A realização deste programa cria um estilo de vida, fundado na Verdade. É conquistar a felicidade. A Sociedade e a Cultura atuais, impregnadas de mentira, necessitam de pessoas capazes e com coragem de ser testemunho vivo da Verdade A Festa dos Reis é um apelo neste sentido.

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