Pais apostam em aulas de reforço particulares para melhorar notas dos filhos

Em Brusque, escolas especializadas têm bastante procura nas disciplinas de português e matemática

Pais apostam em aulas de reforço particulares para melhorar notas dos filhos

Em Brusque, escolas especializadas têm bastante procura nas disciplinas de português e matemática

O reforço escolar pode ser uma boa alternativa para os estudantes que têm alguma dificuldade de aprendizado ou para aqueles que só precisam de um empurrãozinho na hora do estudo. Em Brusque, escolas especializadas neste serviço atraem cada vez mais alunos que têm como objetivo melhorar o desempenho escolar e, assim, passar de ano com tranquilidade.

A maioria dessas instituições apostam em um ensino com método individualizado para capacitar o aluno a estudar por conta própria. “O nosso sistema busca trazer independência para que o aluno possa estudar sozinho em casa”, diz o diretor e professor da Vetor Educação Complementar, Cristian Offeney Peralta.

Na escola, as aulas duram uma hora e o tempo de permanência dos alunos no reforço gira em média de três a seis meses. “Nós atendemos alunos de escolas particulares e também da rede pública, desde o ensino fundamental até o ensino superior”, diz.

Já a Kumon atende alunos a partir dos dois anos de idade. “O nosso público é daqueles que têm dificuldades de aprendizado, mas também atendemos alunos que só querem se aperfeiçoar. Conseguimos atender em ambos os casos”, explica a orientadora Adriana Krutzch.

Na Ensina Mais, a escola dá apoio para alunos do primeiro ao nono ano do ensino fundamental nas disciplinas de português e matemática. A escola também conta com o Centro Multidisciplinar de Aprendizagem, que atende crianças a partir dos 3 anos de idade, em todas as disciplinas. “Fazemos uma avaliação para saber se a criança tem dificuldade de aprendizado em disciplinas específicas ou se ela tem uma defasagem do ensino como um todo”, explica a psicopedagoga e diretora pedagógica da escola, Ana Paula Silva.

As aulas acontecem no contraturno escolar, com o apoio aos conteúdos que a criança não atingiu durante o ensino regular. “Fazemos esse resgate de conteúdo. Se a criança está na sétima série, ela revê conteúdos a partir da quinta série aqui conosco”.

Segundo ela, todos os dias a escola recebe matrículas de alunos novos. “A maior procura é por português e matemática e os pais estão optando pelo reforço porque com a legislação, as crianças não podem reprovar até o terceiro ano, então muitas vezes, as crianças estão no terceiro ano, mas não sabem ler nem escrever, então fazemos todo o trabalho de alfabetização para que elas consigam acompanhar as aulas na turma regular sem grandes problemas”.


Aulas de matemática são as mais procuradas

A Kumon oferece aulas de matemática, português e inglês. A maior procura, segundo Adriana, é para matemática. “A matemática é o nosso carro-chefe. Cerca de 70% dos nossos alunos fazem aulas de reforço nesta disciplina”, diz.

As aulas na escola acontecem duas vezes por semana, e duram entre 45 minutos a uma hora. Além disso, os alunos têm tarefas para fazer em casa todos os dias. “A maioria dos alunos faz matemática, mas não trabalhamos apenas os cálculos, trabalhamos o raciocínio, a concentração e se o aluno faz todas as tarefas como é para ser, acaba levando essa concentração para a sala de aula e melhora em todas as disciplinas”, destaca.

Já na Vetor, as disciplinas mais procuradas variam conforme a idade do aluno. “Para alunos do primeiro ao quinto ano, a procura maior é para português e matemática, puxando mais para português. Do sexto ao nono ano, é matemática, português e acaba entrando ciências também. No ensino médio, é matemática, química e física, aí português já diminui a procura. Para o ensino superior, a procura maior é pelas disciplinas de exatas”, enumera.


Procura aumenta no fim do ano

De acordo com Peralta, a maior procura pelas aulas de reforço acontece da metade para o fim do ano. “No começo do ano a procura é bem menor, o movimento aumenta a partir do momento que os pais percebem que o filho vai pegar exame”, diz.

Ele ressalta que os perfis de quem faz aula de reforço no início e no fim do ano são diferentes. “Quem faz aula do início do ano é porque querem se adiantar ou que já tiveram dificuldade no ano anterior e pretendem se preparar melhor para isso não se repetir. Já os que vem no fim do ano é porque estão com as notas ruins e vão pegar exame mesmo”.

Na Vetor, cada disciplina tem um professor específico e o método trabalha com um número reduzido de alunos. “Geralmente trabalhamos um professor para cada aluno. É importante que os dois tenham uma química, porque senão os resultados serão abaixo do esperado”.

Já a Kumon trabalho com no máximo 15 alunos por horário, no entanto, o material é individualizado. “Cada um tem o seu material, e um não depende do outro para avançar para outro conteúdo. O orientador auxilia de uma maneira bem específica cada estudante, de acordo com suas necessidades”.

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