Pais reclamam de infiltração em sala de aula na escola Isaura Gouveia Gevaerd
Problema ocorre há mais de um mês; de acordo com diretora, prefeitura já faz reparos no local
Problema ocorre há mais de um mês; de acordo com diretora, prefeitura já faz reparos no local
Há pelo menos um mês, a sala de aula do infantil I e II da Escola Municipal Professora Isaura Gouveia Gevaerd, no bairro Thomaz Coelho, tem problemas com infiltrações e com mofo. Quando chove, formam-se goteiras no local. Quando o tempo permanece estável, a umidade causa mofo nas regiões das goteiras.
Pai de um aluno que utiliza a sala de aula durante todo o dia, o assistente administrativo Maicon Cesar Casagrande afirma que o cheiro causado pelo mofo é “insuportável”, em especial, quando o local é aberto durante a manhã.
“Eu deixo meu filho depois das 7 horas na escola e sempre sinto o cheiro. E não é só o cheiro, meu filho tem alergia e a saúde fica prejudicada com o estado da sala de aula. A cada duas semanas tenho de levar ele no médico. Os outros pais também reclamam da situação”, diz.
Cerca de 25 crianças estudam na sala de aula. De acordo com Casagrande, elas dormem em colchões após o meio-dia, o que também preocupa o assistente administrativo devido às goteiras em dias de chuva.
“Fica pingando. Imagina se começa a chover forte. Também me preocupo com o estado da escola. Eu fico admirado porque a escola é nova, se já está assim agora, imagina daqui a dois anos. É preciso cuidar da manutenção”, afirma.
Casagrande diz também que procurou a prefeitura. Em contato, a ouvidoria disse a ele que repassou a informação ao setor responsável. Dias depois, sem vislumbrar mudanças no quadro, o assistente administrativo ligou novamente e ouviu como resposta que o setor responsável “tomaria a atitude adequada”.
A diretora de escola, Lurde Bianchessi, afirma que o Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) – órgão responsável pela manutenção das escolas municipais -, trabalha no conserto da sala de aula desde ontem pela manhã. Ela diz ainda que o problema foi causado pelo rompimento da calha durante uma chuva intensa. Ainda de acordo com a diretora, nenhum pai reclamou da situação na secretaria da escola.
O Município Dia a Dia tentou entrar em contato com o diretor do DGI, Aurélio Tormena, porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.