Palmeiras e Grêmio encabeçam lista de camisas mais vendidas em Brusque

Também foi registrada grande procura pela Chapecoense após o acidente com o time

Palmeiras e Grêmio encabeçam lista de camisas mais vendidas em Brusque

Também foi registrada grande procura pela Chapecoense após o acidente com o time

Nada como um título para impulsionar as vendas de materiais esportivos dos clubes. Em Brusque, no ano em que Palmeiras e Grêmio sagraram-se campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil respectivamente, os materiais esportivos alviverdes e tricolores tiveram a procura disparada.

Depois de 22 anos, o Verdão faturou o principal título em disputa no Brasil. O fato fez com que a camisa do clube fosse líder no ranking das mais vendidas na cidade. O comércio de materiais do clube paulista permanece aquecido desde 2015, ano em que foi campeão da Copa do Brasil.

O Grêmio também quebrou um tabu de troféus e de vendas. Com a conquista de um título nacional após 15 anos, pipocaram pessoas interessadas na ‘farda’ tricolor. Os torcedores buscaram estar a caráter para comemorar a volta da fase copeira do time gaúcho.

Em terceiro lugar ficou o Flamengo, clube com grande adesão dos brusquenses e que chegou a lutar pelo título do Brasileirão. Na quarta posição, apesar de ter disputado a Série B, o Vasco também foi lembrado por seus torcedores. Mesmo com um ano ruim, mas ainda pelo rescaldo do título de 2015, o Corinthians foi o clube na quinta posição dos mais vendidos.

Contudo, não foi um bom ano de vendas de camisas, conforme explica o gerente da Lemus Esportes, Luciano Machado. Segundo ele, mesmo com a boa saída de camisas de Palmeiras e Grêmio, os demais times ficaram em segundo plano. “As pessoas deixam para comprar mesmo quando o time vai bem. Essa que é a verdade. Já tivemos anos bem melhores de vendas de camisas”, completa Machado.

Procura grande pela Chapecoense

O apelo sentimental após a tragédia da Chapecoense gerou um movimento inesperado – e desenfreado – de pessoas em busca de camisas da Chapecoense. Na loja Sport e Cia, do Águas Claras, a procura é diária pelo artigo. “Nós trabalhamos mais com camisas estilo ‘retrô’, e vendemos as duas da Chapecoense. Antes do acidente, não havia procura”, comenta o vendedor Gabriel Costa.

O mesmo acontece na Lemus. Segundo Machado, a procura foi muito grande, mas como a loja não estava preparada para a demanda não havia camisas no estoque. “Se nós tivéssemos duzentas camisetas da Chapecoense, venderíamos todas. Com certeza ultrapassaria até o número de camisetas do Palmeiras”, completa.

A comoção foi generalizada, e a camiseta da Chapecoense ficou entre as mais cobiçadas do país em 2016. A própria distribuidora dos materiais do Verdão do Oeste, Umbro, não deu conta de repor os estoques. “Nós ligamos para a Umbro, mas não conseguimos trazer as camisas da Chape pra cá”, afirma Machado.

ranking camisas

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo