Paróquia São Luís Gonzaga celebra o Dia de Nossa Senhora Aparecida
Programação especial iniciou pela manhã, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Steffen, e terminou com carreata e missa na Matriz, em honra a Padroeira do Brasil
Programação especial iniciou pela manhã, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Steffen, e terminou com carreata e missa na Matriz, em honra a Padroeira do Brasil
A Paróquia São Luís Gonzaga celebrou nesta segunda-feira, 12, o Dia de Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil. A programação especial envolveu celebrações durante todo o dia na Matriz, pela manhã na comunidade que tem Aparecida como padroeira e demais localidades ligadas à Paróquia. A programação foi concluída à noite, com carreata até a igreja Matriz, para a liturgia solene, com presença dos fiéis e devotos.
Nossa Senhora Aparecida é a Padroeira do Brasil. País que, assim como outros tantos pelo mundo, ainda vivem a pandemia provocada pela Covid-19. Quarentena, distanciamento social isolamento e protocolos rígidos tem marcado um ano que também levou muitas pessoas queridas do seio de seus familiares chance de uma despedida digna.
Este olhar direcionado a realidade do país inspirou a reflexão do pároco, padre Diomar Romaniv, scj, presidente da solene liturgia, a refletir: “Neste dia em que celebramos a padroeira do Brasil, voltemos, num primeiro momento, nosso olhar para a realidade de nosso país, de nosso povo… realidade cheia de ameaças”, enfatizou.
Em referência à Palavra de Deus direcionada na liturgia, recordou o livro de Apocalipse, onde tais ameaças são simbolizadas pela imagem do dragão devorador e da serpente destruidora. “Papa Francisco, na sua nova encíclica ‘Fratelli Tutti’, as define como ‘sombras de um mundo fechado’. Então, quais são os dragões, as serpentes, as sombras, as ameaças que envolvem o presente de nosso país e de nosso mundo? Logo lembramos da pandemia da Covid-19, da violência, da corrupção, das fake news, que são assuntos do momento”, citou o sacerdote.
Dirigindo-se aos presentes, padre Diomar lembrou da confiança de Maria em Deus, sempre atenta e hoje intercessora. “Nesta solene liturgia, encontramo-nos com Maria, a mulher que resistiu ao dragão e a serpente, confiando em Deus, atenta sempre à Palavra de Deus. Ela ensina o segredo para vencermos as tantas ameaças que nos causam apreensão, angústia, medo e dor: Maria nos convida para ouvir a Palavra do Filho e fazer o que Ele nos pedir”.
Em 2020, a programação pensada para celebrar o dia de Aparecida foi um pouco diferente, com as adaptações necessárias diante da pandemia. Mas, nem por isso o dia foi menos especial. No dia de devoção à ‘mãe de todos’, a comunidade Nossa Senhora Aparecida iniciou a programação em honra a padroeira às 9h30, com a celebração da Santa Missa junto da comunidade no Steffen e religiosos.
Após, a imagem da Santa foi conduzida até o presbitério. No período da tarde, novamente a comunidade se reuniu para o momento com Nossa Senhora Aparecida e a carreata com a imagem da padroeira, que percorreu alguns trajetos até seguir em direção à Matriz São Luís Gonzaga para a liturgia solene das 19h.
Para a coordenadora da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Dolores Steffen, o dia para celebrar a padroeira é sempre uma data sublime, vivida com intensidade e devoção. Dolores comenta que, mesmo em tempos de pandemia, toda a programação surpreendeu.
“A celebração foi linda e serena, com a participação da comunidade e também de outras. Fico muito feliz com a participação das pastorais diante dessa preparação, pois a gente sabe que não é fácil. As pessoas que estavam ali, são pessoas devotas, que tem essa fé e creem na Virgem Maria e sua intercessão”, comenta.
A carreata, ponto alto da programação, também foi destacada pela coordenadora. “A gente começou com essa carreta há oito anos e, ano após ano, o povo se reúne cada vez mais para este momento. Deus tem tudo muito preparado para nós. Desta vez deu para percorrer mais lugares com a imagem, víamos pessoas nas janelas, entramos em ruas, percorremos o Centro… A gente vê que cresce cada vez mais a devoção. É lindo de ver o envolvimento das pessoas”, alegra-se.
A comunidade preparou outro momento especial para a data: a venda de cucas e cachorro-quente. “Fizemos sessenta cucas, vendemos tudo, vendemos trezentos cachorros-quentes. Isso é nossa fé. Ver muitas pessoas felizes e alegres, mesmo diante da realidade de cada uma. Houveram vários momentos que víamos a igreja vazia, pessoas não podendo participar das celebrações e hoje, mesmo de máscara, deu para ver a alegria delas, com seus olhos em Nossa Senhora. Foi um ano totalmente diferente. Não foi passado o véu, mas não foi por isso que a graça não aconteceu, aliás, ela aconteceu em todos os momentos desse dia, principalmente na carreata’, garante Dolores.
Após ter concluído a programação durante o dia, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, conduzida por sua comunidade, foi acolhida na igreja Matriz São Luís Gonzaga sob aplausos para a missa das 19h. No centro do mapa do Brasil, a imagem foi colocada no presbitério, onde permaneceu durante a celebração. Na Matriz, missas em honra a Padroeira do Brasil foram realizadas em quatro oportunidades durante o dia, conforme destaca o pároco, padre Diomar.
“A função da igreja é oportunizar às pessoas a participação na missa para manifestarem sua fé. Por isso que, no contexto da pandemia, tentamos criar outros momentos de celebração, valorizar como se fosse um domingo, para que as pessoas pudessem, não só ter mais possibilidades, mas, também, outros horários, e ficamos felizes que vieram celebrar conosco, não só na Matriz, mas também nas comunidades”, conclui.