Pedido de cassação de mandato de Jocimar dos Santos deve ser votado nesta terça-feira
Se aprovado por parlamentares, comissão de ética para analisar os documentos será definida
Se aprovado por parlamentares, comissão de ética para analisar os documentos será definida
Está na pauta da sessão da Câmara de Vereadores de Brusque desta terça-feira, 5, uma discussão inicial sobre o pedido de cassação do vereador afastado Jocimar dos Santos (DC), apresentado pelo vereador Eder Leite, suplente de Jocimar que denunciou o caso. A tendência é que o pedido seja votado pelos parlamentares já nesta terça-feira. Se aprovado, uma comissão de ética, formada por cinco vereadores, também deverá ser formada na mesma sessão.
Diferente do que foi informado anteriormente, o pedido vai passar pelas mãos do presidente da Câmara, Cacá Tavares (Podemos), e não do corregedor, o vereador Rogério dos Santos (Republicanos).
O motivo da mudança seria a existência de uma cláusula processual no Decreto-Lei Nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, que muda o entendimento da questão de pedido de cassação de agentes políticos. A lei determina que o presidente da Câmara é quem deve levar o pedido ao plenário para que os vereadores decidam se recebem ou não a denúncia.
Nos corredores da Câmara de Brusque é notório uma tendência favorável à cassação antes mesmo do pedido ser analisado. Questionado pela reportagem, Cacá disse que não se manifestará de forma individual, e que conversará sobre o assunto com os vereadores na sessão.
O “senso comum” de que a investigação deve resultar na cassação ocorre tendo em vista a robustez das acusações que ligam Jocimar ao esquema de rachadinha. O vereador afastado foi solto na sexta-feira, 1º, um dia após a prisão, e faz uso de tornozeleira eletrônica. Ele também não pode ter contato com vereadores e nem entrar na Câmara.
O prefeito de Brusque, André Vechi (PL), ao ser questionado, defendeu publicamente a cassação de Jocimar nesta segunda-feira, 4. Ao jornal O Município, Vechi disse que, “se fosse vereador”, seguiria “a linha” de defesa da cassação. Os dois tiveram uma relação de altos e baixos, mas eram aliados políticos até então.
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