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Pedras do Morro do Barão são limpas e ganham degraus para escalada

Ação faz parte de projeto para promover a preservação da área

O Morro do Barão, que fica entre Botuverá e Nova Trento, passou pela primeira etapa de limpeza e manejo da estrutura no fim de julho.

A ação foi realizada por meio de um projeto da Associação de Ecoturismo, Preservação e Aventura do Vale do Itajaí (Assepavi) em parceria com as prefeituras dos dois municípios, a Federação de Montanhismo e Escalada de Santa Catarina (Femesc), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e o núcleo local do Caminho da Mata Atlântica (CMA).

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O objetivo é estruturar as trilhas e realizar a limpeza e a sinalização para promover a preservação ambiental.

Em julho foi realizada a primeira parte do projeto, com recursos da Assepavi e da Femesc. As pedras que ficam no topo do Morro do Barão, conhecidas como Pedra do Sessenta, passaram por limpeza para a remoção de pichações.

Foto: Assepavi/Divulgação

Além disso, foram colocados degraus de ferro na pedra, para escalada. O presidente da Assepavi, Ivo Leonardo Schmitz, o Léo, explica que a estrutura resolve um problema antigo. “É comum o pessoal fazer corte de árvores para fazer uma escada. É perigoso e gera dano ao meio ambiente”, diz.

Foto: Assepavi/Divulgação

Algum tempo atrás alguns moradores de Nova Trento até colocaram uma escada de alumínio para ajudar na escalada, mas o equipamento sumiu do local.

Foto: Assepavi/Divulgação

Com a escada fixa, o acesso ao topo da pedra é mais fácil, mas Léo reforça que o objetivo da Assepavi não é gerar acessibilidade, mas promover a preservação do local para que a natureza não seja mais prejudicada.

Foto: Assepavi/Divulgação

Cuidado com as trilhas

O objetivo da parceria é mais amplo e prevê o manejo das trilhas de acesso ao morro com a intenção de proteger o meio ambiente.

“Tem muita gente fazendo uso do ambiente para necessidades básicas e não está enterrando as fezes”, conta Léo. No local também é feito corte de árvores para acender fogueiras. Por isso, a ideia é colocar placas do que pode ou não fazer no local e estruturar as trilhas com sinalização para minimizar os impactos ao meio ambiente.

Foto: Assepavi/Divulgação

A Assepavi apresentou um projeto de duração de sete meses para a execução de todo o manejo, que conta com um trabalho tanto nas trilhas quanto fora delas, por meio de conversa com os moradores e educação ambiental nas escolas.

Os gastos serão custeados pelas prefeituras de Botuverá e Nova Trento e por meio de parcerias. “Assim que tiver o dinheiro, a manutenção vai começar”, garante o presidente da Assepavi.

Reserva particular

Léo esclarece que existem duas áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) que fazem limite com o Morro do Barão, de mesmo proprietário. “Existe uma RPPN grudada nesse ambiente. Está próxima, mas não está no topo do morro”, explica.

Ele diz que uma trilha que passa por essas RPPNs, mas que o trabalho de manejo não será realizado nessa região por não ter acordo com o proprietário. No mapa, as áreas em vermelho são as RPPNs. A parte amarela é onde o manejo será realizado. A linha azul mostra o acesso por Botuverá e a laranja por Nova Trento.

Assepavi/Divulgação

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