Peixe abocanhou o Marreco na primeira final da Copa Santa Catarina
Neste domingo, 26, venceu o time mais competente. A proposta de jogo do Tubarão foi superior a do Brusque. A estratégia de Waguinho Dias se provou melhor. E, acima de tudo, o time tubaronense soube como jogar fora de casa. Houve mérito na vitória tricolor. De nada adianta dizer que o quadricolor teve mais posse de […]
Neste domingo, 26, venceu o time mais competente. A proposta de jogo do Tubarão foi superior a do Brusque. A estratégia de Waguinho Dias se provou melhor. E, acima de tudo, o time tubaronense soube como jogar fora de casa. Houve mérito na vitória tricolor.
De nada adianta dizer que o quadricolor teve mais posse de bola, mais chances, agrediu mais, ou cair na fanfarronice de afirmar que o resultado foi injusto. Pior ainda, culpar arbitragem. A verdade é que o Tubarão preparou a armadilha durante todo o jogo para, no fim, abocanhar o marreco. Que caiu feito um patinho.
O Peixe sabia que o Brusque era uma equipe limitada e que, para piorar, ainda sofria com desfalques. Se armou com um quarteto defensivo extremamente competente, coisa que o quadricolor não tem. Para que se tenha uma ideia, o clube agora não tem um lateral-direito sequer para colocar para jogo na grande decisão, após a expulsão de Mauricio.
Ainda dá? Claro que sim. E a missão nem é tão impossível. Mas, para isso, é preciso que o time supere suas limitações, que ficaram claras diante da torcida neste domingo. Quem quer que entre em campo contra o Tubarão para a segunda partida precisa dar sangue e suor, com o objetivo de pegar a vaga na Copa do Brasil. Do contrário, será uma péssima conclusão para um ano que iniciou tão promissor.
Público compareceu
Na despedida do Augusto Bauer em 2017, o Brusque atraiu bom público para o estádio. Foi o maior número de torcedores nesta edição da Copa Santa Catarina registrado nos arquivos da Federação Catarinense de Futebol: mais de 1,5 mil pessoas. Infelizmente, a grande maioria voltou para casa frustrada.
Férias da coluna
A Prancheta entra de férias junto com seu colunista. Os bastidores e as análises do esporte em Brusque e região voltam apenas a partir do dia 23 de janeiro. Esta, portanto, é a última edição de 2017. Em janeiro, no seu retorno, a coluna já registra as primeiras rodadas do Campeonato Catarinense.
Vai ter Parajasc
A participação de Brusque nos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc) estava nebulosa, o que chegou a ser tema de matéria publicada no O Município na última semana. Felizmente, a prefeitura confirmou a delegação na competição que será em Criciúma, a partir deste fim de semana. Cerca de 40 atletas de Brusque disputarão o evento representando o próprio município, e outros competidores da cidade defenderão Itajaí.
Parabéns, Olaria!
Unanimidade em Guabiruba, o Olaria conquistou o seu sétimo título, sendo o bicampeonato consecutivo – ambos para cima do Lageadense. Mais uma vez, Harry Westarb, o Godo, foi o artilheiro do campeonato. Ele dividiu o mesmo número de gols, seis, com Diego Rafael Dolsan, do Cruzeiro. Porém, Diego ficou com o troféu de artilharia, já que disputou menos jogos.
No voleibol feminino, a Abel conquistou praticamente tudo o que disputou na temporada, sendo o mais recente caneco dos Jogos Escolares da Juventude. Mas o vôlei já é apreciado no município há muito tempo, e se Brusque respeita e investe na modalidade hoje em dia é consequência de um trabalho de muitas décadas.
No Memória do Esporte de hoje está a equipe campeã dos primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina, em 1960. Estão presentes Noeli Knihs, Bernadete Gevaerd, Celca Muhler e Erica Storn. Contribua com a coluna, encaminhando os nomes restantes para esportes@omunicipio.com.br.