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Pela demolição da Italianinha, Havan inicia obras de reforma do Tiro de Guerra de Brusque

Empresa fará reparos considerados mais urgentes em duas construções

Pela demolição da Italianinha, Havan inicia obras de reforma do Tiro de Guerra de Brusque

Empresa fará reparos considerados mais urgentes em duas construções

A reforma de dois edifícios do Tiro de Guerra de Brusque, o TG 05-005, já teve início. Uma empresa contratada pela Havan trabalha, neste momento, na sala de instruções. Depois, será a vez do prédio ao lado.

A obra é custeada pela Havan como compensação pela demolição do edifício da pizzaria A Italianinha. Isso faz parte do acordo firmado entre a Prefeitura de Brusque – mantenedora do prédio do TG – e a empresa.

Segundo o subtenente Julio André Rech, instrutor do Tiro de Guerra, a empresa já executou a troca do forro da sala de instruções. A parte elétrica já foi iniciada, com a substituição das luminárias.

O próximo passo será a reforma do prédio que fica ao lado, onde estão banheiro e garagem. O local estava praticamente desativado pelo mau estado.

“Um banheiro está totalmente desativado, e no outro temos três pias e três vasos para 80 atiradores”, afirma o subtenente Julio. De acordo com o instrutor do TG, a prioridade da obra é consertar o que é mais emergencial.

Parte elétrica no banheiro da sala de instruções será modificada também | Foto: Marcos Borges

A sala de instruções é fundamental porque em breve os atiradores terão aulas teóricas. O Município noticiou, no passado, que os recrutas tinham de usar o banheiro do supermercado do outro lado da rua porque não tinham opção.

A obra segue em ritmo avançado, porém, não existe uma data informada ao Exército para que tudo seja entregue.

De acordo com o subtenente, a Havan também irá reformar a guarita onde ficam os sentinelas. Ela foi danificada durante o vendaval do fim de janeiro deste ano.

Parte do telhado acima da garagem e dos banheiros está danificado | Foto: Marcos Borges

Turma reduzida
Segundo o instrutor do TG 05-005, neste momento há 80 atiradores. São duas turmas de 40, cada uma formada por dois pelotões. O número é menor do que em outros anos, quando eram 100.

“Dependendo do local e condições da cidade, aqui não tinha condições para 100. Mas no geral houve uma redução no número de atiradores. A quantidade pode variar de 40 a 50 por turma”, explica.

O expediente dos atiradores é de segunda a sábado, das 7h às 9h. Enquanto tem a obra, os soldados participam de atividades físicas e “ordem-unida”, formação de marcha e parada em tropa.

Sem perspectiva
Não existe obrigação da Havan em reformar o prédio principal. No entanto, ele também precisa de reforma, principalmente na parte elétrica. O secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina, diz que a prefeitura também não tem como arcar com esse custo.

“Este ano, a princípio, não temos essa verba separada”, afirma o secretário. Mas, segundo ele, o governo manterá o convênio com o Exército e fará os reparos ao longo do ano.

Além da reforma do TG, a Havan também doará parte do terreno da Schlösser para a prefeitura. Essa área servirá para abrir uma terceira via para virar da avenida Primeiro de Maio para a avenida Getúlio Vargas, em frente ao empreendimento.

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