Pesquisa mostra variação de 20% no preço do pinhão em Brusque; confira valores
Epagri estima uma produção de 5,7 mil toneladas neste ano, 30% acima do registrado em 2023
Desde o início do mês, o pinhão está disponível em abundância nos supermercados de todo o estado. A colheita da semente foi autorizada a partir de 1º de abril e continuará até meados de setembro. A projeção inicial de produção no estado é de 5,7 mil toneladas, representando um aumento de 30% em relação a 2023.
Produção
Apenas no município de Painel, o maior produtor de pinhão do estado, estima-se uma colheita de cerca de 2,2 mil toneladas. Segundo José Márcio Lehmann, gerente regional da Epagri em Lages, esse número não é particularmente expressivo, especialmente considerando a baixa produção de 2023.
“Esperamos que o preço compense para os agricultores, que atualmente estão recebendo em torno de R$ 6 por quilo”, afirma ele.
José Márcio sugere que essa flutuação na produção pode estar relacionada a fatores climáticos. “Uma pinha leva aproximadamente 32 meses para amadurecer. Assim, as condições climáticas ao longo de três anos influenciam tanto na quantidade quanto na qualidade das sementes”, esclarece.
O gerente destaca a importância do pinhão para os agricultores da Serra catarinense. Entre as 16 mil famílias de produtores rurais da região, pelo menos 30% delas têm no pinhão um dos componentes essenciais da renda anual da propriedade.
Preço do pinhão em Brusque
- Angeloni – R$ 10,99;
- Archer – R$ 9,98;
- Fort – R$ 9,98;
- Barateiro – R$ 11,98;
- Komprão Koch – R$ 11,99;
- Bistek – R$ 11,99.
Pesquisa realizada em 03/04
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