Pingo escorreu mais uma vez do Bruscão
Coluna comenta a saída do técnico Pingo, a entrada de Jersinho e o público na Série D
Coluna comenta a saída do técnico Pingo, a entrada de Jersinho e o público na Série D
É preciso que se compreenda quando um profissional vislumbra uma nova e melhor oportunidade em sua frente. Mas na situação de Pingo, que deixa o Brusque para treinar o Joinville, há o que se ponderar. Primeiro, não se pode esquecer que o fato é recorrente na carreira do treinador. Em 2014 ele era o comandante do Brusque, fez bom Campeonato Catarinense e abandonou o time no meio da competição. O quadricolor não conseguiu mais se encontrar e acabou rebaixado no estadual daquele ano. Agora, outra vez, fica com uma obra inacabada em Brusque.
Segundo e mais importante: o JEC não está em tão melhor situação assim. Há problemas financeiros sérios no clube tricolor, o elenco não está aquelas coisas e o time está na zona de rebaixamento da Série C. Agora, cenário hipotético: já pensou se o Pingo cai com o Coelho e o Brusque sobe? Imaginar não custa nada, e seria um bom ‘troco’ no comandante. Porém, justiça seja feita: ele fez bom campeonato com o time e classificou para a segunda fase. Méritos devem ser reconhecidos.
Agora a aposta é em Jerson Testoni, o Jersinho. Fico feliz pela oportunidade que a diretoria dá a um profissional bastante querido entre o elenco e quem vive o cotidiano do Brusque Futebol Clube. É jovem e tem uma carreira pela frente, mas já mostrou eficiência quando passou pela base quadricolor. Que faça um bom trabalho agora com a batata quente que caiu em seu colo.
Abel de casa nova
Multicampeãs, talentosas e agora de casa nova. Agora as atletas da Associação Brusquense de Esporte e Lazer (Abel) vão treinar no Clube Esportivo Guarani. Inclusive, elas já celebraram a conquista inédita do Festival Internacional Estrela de Voleibol no novo espaço de trabalho. A parceria só tende a render frutos para as duas partes.
Atletas de Brusque agora em Lages
Competidoras do atletismo que geralmente defendiam Brusque nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) já encontraram outro município para representar nesta edição da competição. O técnico João Nunes conseguiu uma parceria com Lages, que terá o plantel tricampeão da competição poliesportiva. Depois de atletas da extinta equipe adulta do Barateiro, o município da região Serrana fisga também a turma do atletismo…
Sem ingresso antecipado
Nesta edição da Série D, a diretoria do Brusque tem vendido ingressos somente no dia do jogo. A verdade é que, para o público que está se fazendo presente, poderia inclusive abrir a bilheteria apenas horas antes da partida. As primeiras fases da competição são pouco atrativas de Norte a Sul. Para que se tenha uma ideia, mesmo com média de público de 706 pessoas, o Brusque tem o 24º melhor número entre os 68 clubes, sendo a melhor entre os catarinenses.
Nordeste e Centro-Oeste destoam
Equipes das regiões Centro-Oeste e Nordeste estão na contramão da escassez de público. Concentrando grande número de apaixonados pelo futebol e por suas equipes, as cinco primeiras médias da Série D são: Itumbiara (GO), com 5.124; Campinense (PB), com 5.066; América-RN, com 4.811; Sousa (PB), com 3.252 e Anápolis (GO), com 3.144. No grupo do Brusque, quem mais leva público ao estádio é o Operário (PR), em média 1.707 pessoas.
Vocação para o vôlei
O voleibol de Brusque vive um momento de reconstrução, com atletas sendo formadas no município e conquistando seus espaços. Tudo isso, porém, faz parte de um culto à modalidade que cruza gerações. O registro de hoje da sessão Memória do Esporte apresenta uma partida de vôlei realizada na década de 1950, com destaque para algumas atletas jogando de saia longa, comprovando que as raízes do esporte são profundas em Brusque.