José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

A piranha e o picareta

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

A piranha e o picareta

José Francisco dos Santos

O mês passado trouxe à tona dois personagens dignos de um hit de sertanejo universitário: a “modelo” Najila Trindade e o “jornalista” Glenn Greenwald. Ambos tentaram grandes golpes e tiveram o caso revertido.

Najila é a tal convidada de Neymar em Paris, que o acusou de estupro. Conseguiu atrair a atenção da mídia mundial e tentou extorquir o jogador. Mas como não teve sucesso imediato nas “negociações”, a coisa azedou para ela. As provas que dizia ter não apareceram, o celular sumiu, o tablet “foi roubado”.

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Ao final, só conseguiu complicar sua vida e a da sua família, e certamente ainda vai se incomodar muito na justiça pela sua denunciação caluniosa. Neymar continua o grande babaca de sempre, mas não precisará responder pelo suposto estupro que, ao que tudo indica, não passou de uma enorme armação.

Glenn é o tal “jornalista” norte-americano, “marido” do deputado David Miranda, do PSOL. Através do site Intercept, publicou o que supostamente seriam comunicações entre o então juiz federal Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato. Também fez o maior furdunço na imprensa, e suas fofocas ainda são notícia em muitos veículos de comunicação. O golpe era para tentar soltar Lula, a eterna musa desse pessoal que tem adoração pela bandidagem. Quase conseguiu.

Até provocou uma sessão do STF, na qual Gilmar Mendes dava como certa a soltura do carcará, tanto que convidou a nata petista para assistir à panaceia. O motivo seria a falta de imparcialidade de Moro como juiz. Mas o estratagema também falhou.

Agora, quanto mais o tempo passa, mais se percebe que as tais conversas são uma mistureba editada, que não faz o menor sentido, além de casos grosseiros de falsificação, como o trecho publicado no “jornal” Folha de São Paulo sobre a delação de Léo Pinheiro, da OAS.

A pobre menina que se aventurou em Paris vai se incomodar muito, mas Glenn é peixe graúdo, e é regiamente financiado. Até a OAB, que deveria estar estarrecida diante da invasão criminosa da privacidade de agentes do judiciário e do inaceitável uso de material espúrio e falsificado para acusações públicas, sai em defesa do moçoilo. Até encaminhou ofício para saber se ele está sendo investigado pelo Coaf. E não é difícil imaginar os enormes interesses da bandidagem de grosso calibre em derrubar Moro e a Lava Jato. A coisa aqui é muito pesada.

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Sérgio Moro foi ao Congresso, enfrentou a petralhada furiosa e saiu ainda mais fortalecido. Com o apoio que recebeu das ruas, torna-se o grande nome para a disputa da presidência em 2022. É claro que a imprensa vai continuar procurando cabelo em ovo e ignorando a origem e o uso criminoso do material que produziu essa avalanche de fofoca travestida de notícia (como esse pessoal gosta da ideologia de gênero, penso que não consegue perceber a diferença entre uma coisa e outra!).

Mas o que importa é que as viúvas do mafioso de nove dedos vão ter que esperar mais um pouco, e pensar em uma nova estratégia. Quanto a Neymar, o caso só ajudou o futebol da seleção, que é muito melhor sem ele. Como diz o velho ditado, os cães ladram, mas a caravana passa.

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