PM busca apoio da iniciativa privada para recomeçar obra

Dinheiro de fundo municipal acabou e governo do estado não ajuda

PM busca apoio da iniciativa privada para recomeçar obra

Dinheiro de fundo municipal acabou e governo do estado não ajuda

A obra do prédio que abrigará o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) de Brusque está parada por falta de recursos. Sem apoio do governo estadual, ontem, o subcomandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, major Moacir Gomes Ribeiro, expôs o projeto do edifício para a diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O objetivo é conseguir parceiros da iniciativa privada e angariar os R$ 400 mil que faltam para finalizar a construção.

Atualmente, o Copom funciona em um local provisório, dentro do 18º BPM. A sala é acanhada, possui capacidade para dois monitores, sem possibilidade de expansão. A nova estrutura abrigará não somente o centro de emergência, mas também o setor de planejamento de eventos. Poderão ser instalados até oito monitores de 42 polegadas. Essa mudança é importante para o comando, porque até o final do ano Brusque deverá ter de 50 a 60 câmeras de videomonitoramento, segundo o major Gomes. Hoje, 24 estão funcionando. Além disso, se o projeto não estiver pronto até a data de entrega das câmeras do programa estadual Bem-te-vi, o município corre o risco de ficar sem os monitores, que serão cedidos pelo Estado.

“Com esta obra, nós estamos pensando no futuro. Amanhã pode ser que outros órgãos queiram se mudar para lá também”, disse o major durante a apresentação. O presidente da CDL, Altamir Schaadt, afirma que a entidade considera o projeto importante e estudará a possibilidade de ajudar a polícia. Schaadt diz que o auxílio poderá vir de outras formas e não em dinheiro. Uma das possibilidades é formar uma comissão e marcar um encontro com o governo estadual para pressionar por mais recursos.

A obra do Copom começou no ano passado e já custou R$ 330 mil aos cofres da PM. Esse dinheiro veio do fundo municipal. Agora restam apenas R$ 119 mil no fundo, contudo, as despesas com peças de automóveis, fardas e outros itens alcançam R$ 117 mil. “Eu estaria sendo irresponsável se comprometesse esse recurso. Se eu usar isso, posso ficar sem dinheiro para colocar um pneu numa viatura”, afirmou o major Gomes.

Sem reserva financeira, plano B da Polícia Militar é manter a obra parada até março do ano que vem. “O dinheiro do fundo de 2015 começa a ser repassado em março, daí vamos recomeçar a obra. Mas dessa forma nós vamos ficar dois anos sem investir em nada”, disse. Outra possibilidade discutida durante a reunião foi a de fazer somente a estrutura necessária para o funcionamento da sala para os despachantes das emergências. Com isso, o custo seria reduzido, mas o prédio ficaria inacabado. Na segunda-feira, o major Gomes visitará a Associação Empresarial de Brusque (AciBr) em busca de mais apoio do empresariado.

 

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