Polícia Civil investiga criminosos que aplicaram golpes do cartão clonado em Brusque

Delegado regional acredita que golpistas escolhem a cidade aleatoriamente

Polícia Civil investiga criminosos que aplicaram golpes do cartão clonado em Brusque

Delegado regional acredita que golpistas escolhem a cidade aleatoriamente

A Polícia Civil de Brusque segue investigando os casos de golpes de cartão clonado que ocorreram na cidade. Os criminosos, que se passam por funcionários de bancos, coletam o cartão e realizam transações para contas de terceiros ou compras no crédito. Diversas pessoas já foram vítimas deste golpe em Brusque e região.

O delegado Fernando de Faveri, responsável pela 17ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Brusque, explica que já foram realizadas prisões em flagrantes no fim de 2020, mas que as investigações continuam. Ele diz que há mais de um grupo atuando na cidade.

Ele afirma que os criminosos que aplicam golpes pela internet não têm um perfil específico, podendo ser de dentro ou fora da cidade. “Nos golpes em que se exige a presença do criminoso, a tendência é que os criminosos não residem na cidade, evitando serem reconhecidos posteriormente”, salienta.

O delegado não sabe informar o período que os criminosos atuam na cidade, mas acredita que sejam breves temporadas. Quanto a escolha da cidade, ele acredita que seja de forma aleatória. “Certamente esse golpe está em todo estado de Santa Catarina”.

De Faveri esclarece que a pena para o crime de estelionato é de reclusão de 1 a 5 anos. Em outros casos como furto mediante fraude, a pena é de reclusão de 2 a 8 anos.

Esquema criminoso

Conforme explica o delegado, os criminosos se identificavam como funcionários do banco e informavam que o cartão do correntista havia sido clonado, para em seguida se deslocarem até a casa das vítimas e recolherem o cartão.

Além disso, também existem crimes em que os golpistas fazem compras no cartão de crédito sem o consentimento do titular. Para obterem os dados, os criminosos usas diversos meios, “a exemplo do phishing, termo em inglês para pescaria, recebendo tal denominação porque tenta simular uma isca para que a pessoa caia”,

Segundo de Faveri, os criminosos criam sites falsos, muito semelhantes aos oficiais, cujo objetivo é coletar dados dos usuários. Com isso, os consumidores digitam os dados do cartão de crédito e até senhas de contas bancárias, pois acreditam que estão no site correto.

Como evitar os golpes

O delegado ressalta algumas recomendações para que as pessoas não sejam vítimas deste golpe:

a) Jamais fornecer dados do seu cartão de crédito, seja por telefone ou e-mail. Além disso, saiba que funcionários de instituições financeiras não se deslocam até a residência dos clientes para recolher cartão de crédito.

b) Atenção ao comprar online, especialmente em locais com descontos exagerados.

c) Ao passar seu cartão em uma máquina, confira antes se não há ninguém observando a sua senha e o código de segurança.

d) Configurar o aplicativo bancário para que a instituição de seu cartão lhe envie um SMS ou uma notificação semelhante sempre que você fizer uma compra com seu cartão.


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