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Polícia Civil prende líderes de facção criminosa em Blumenau

Estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão

Nesta quarta-feira, 17, uma nova fase da Operação Primordium foi cumprida: a Polícia Civil chegou nos líderes de uma organização criminosa (conhecida como Primeiro Grupo Catarinense, o PGC). Em agosto, os agentes haviam prendido pessoas suspeitas de participarem da facção criminosa.

“Essas pessoas se unem para práticas de crimes, notadamente o tráfico de drogas, que é a maior fonte de renda do grupo. Também outros crimes, aí vem os violentos, como homicídios, roubos, latrocínios… Sempre com o envolvimento desses grupos”, comentou o delegado regional Egídio Ferrari.

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Após investigações conduzidas pelo delegado Rodrigo Raitez, a Divisão de Investigação Criminal (DIC) identificou os novos suspeitos. Mais de 50 policiais, incluindo de outras cidades, cumpriram 10 dos 15 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.

Um advogado de Blumenau, Jacob José Coelho Junior, está entre os suspeitos. De acordo com as investigações, ele auxilia a organização servindo como ponte entre os membros e alguns líderes que estão presos, levando drogas e celulares para dentro do presídio. Dois suspeitos estão detidos em Criciúma e um em Blumenau.

Os agentes foram até a casa do advogado com o mandado de prisão preventiva em mãos, mas ele não estava no local. Agora, é considerado foragido. A reportagem tenta contato com o escritório de Junior, porém sem sucesso até o momento.

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“Em relação a esse advogado foi um trabalho conjunto entre a Polícia Civil e o Ministério Público. A gente constatou que, além de levar drogas para o presídio, ele fazia essa função no próprio Fórum da Comarca de Blumenau. Inicialmente ele vai responder por integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico”, detalhou Raitez.

Mensalidade ao PGC
Um dos líderes na cidade, Marcio Batista Macario, de 35 anos, conhecido como Macarrão, comanda o bairro Ponta Aguda. Ele foi preso na casa dele no começo desta manhã. Na residência, os policiais encontraram alguns documentos que indicam a ligação com o PGC, entre eles uma ata de crime cometido e um comprovante de mensalidade paga à organização.

Durante a abordagem, Macarrão confessou que é membro do grupo: “Eu achei que iria ficar só um tempo na facção, mas não foi como o esperado. Agora é pagar pelo que fiz”.

Confira uma das abordagens: