Polícia Militar abrirá procedimento interno para apurar acidente com viatura em Brusque
Informação foi divulgada pelo comandante da PM de Brusque
O comandante do 18° Batalhão de Polícia Militar (18° BPM) de Brusque, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, disse à imprensa na tarde desta quarta-feira, 15, que será aberto um procedimento interno para apurar a colisão envolvendo uma viatura da PM e um motociclista. O acidente aconteceu na noite de sábado, 11, em um cruzamento no Centro de Brusque.
“Este acidente será melhor apurado e esclarecido por meio de um procedimento interno que será aberto na Polícia Militar. O objetivo é apurar com imparcialidade e transparência as causas e culpabilidade do acidente”, afirma.
O acidente
Otávio diz que os policiais se deslocavam para uma ocorrência e o carro estava com giroflex e sirene ligada. Pela legislação, a preferência é, geralmente, para condutores que estão na pista da direita, sendo que a sinaleira não estava em funcionamento naquele momento. Entretanto, quando a viatura da polícia está com a sirene ligada, a preferência é dos policiais.
“Já podemos afirmar que era um cruzamento em que a sinaleira estava intermitente, em que a preferência, em regra geral, é de quem vem da direita. Neste caso, do motociclista. Porém, a viatura estava com o giroflex e com a sirene ligada”, diz.
Por fim, o comandante diz que era necessário, também, a viatura ter reduzido a velocidade por se tratar de um cruzamento. No entanto, reforça que o procedimento interno será aberto e ressalta, ainda, que os envolvidos podem procurar seus direitos na Justiça.
“Podemos resumir que ambos corroboraram para o acidente. Sendo assim, há necessidade de melhor esclarecimento, ouvindo ambos os condutores para depois traçar um diagnóstico mais preciso e exato. Deixamos claro que nada impede por parte do motociclista ou dos condutores envolvidos que procurem seus direitos via judicial ou pelo caminho que julgarem melhor, de forma legal”, finaliza.
Antes de a viatura chegar ao hospital, o homem, de 23 anos, havia ido embora. De acordo com o relatório, ele se recusou a receber o atendimento hospitalar, impedindo a verificação do quadro clínico. Em seguida, deixou o hospital.
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