Polícia prende casal suspeito de matar idoso de 66 anos, em Gaspar
Os detidos são filho e nora da vítima, encontrada morta em dezembro do ano passado
Os detidos são filho e nora da vítima, encontrada morta em dezembro do ano passado
A Polícia Civil de Gaspar cumpriu o mandado de prisão temporária em desfavor de um casal, ele de 31 e ela de 35 anos, na quarta-feira, 16, em Presidente Nereu, no Alto Vale. Eles são investigados pelo homicídio de um senhor de 66 anos, pai do homem detido e sogro da mulher detida.
A causa da morte apontada pelo Instituto Médico Legal (IML) foi asfixia mecânica e traumatismo craniano. A motivação ainda não está clara, mas pode estar relacionada à aposentadoria que a vítima recebia.
Segundo o Delegado de Polícia Civil Egídio Ferrari, responsável pelo caso, os três eram alcoólatras. Os suspeitos afirmaram que no dia do crime, 24 de dezembro, eles começaram a beber cachaça ainda de manhã.
Ainda há conflito nos depoimentos dos suspeitos em relação a quem executou a vítima. Conforme Ferrari, o filho da vítima afirma que quem matou o seu pai foi a esposa, que teria batido a cabeça da vítima contra o chão por duas vezes.
Depois das batidas, ainda teria pisado na cabeça da vítima. Já a esposa conta que foi o marido quem matou o próprio pai, golpeando-o na cabeça com um instrumento que ela não soube precisar.
Os fatos serão esclarecidos pelos laudos periciais, mas Ferrari é ressalta que não há dúvidas que há a participação de ambos no crime.
As investigações iniciaram após um taxista, que prestava serviços para a família, encontrar o corpo da vítima, no dia 26 de dezembro do ano passado, na residência onde os suspeitos moravam com a vítima, na localidade de Morro Grande, às margens da BR-470, em Gaspar.
Mesmo após a morte do pai, o filho e a esposa deste continuaram na residência por três dias. Somente quando o cheiro se tornou insuportável é que eles deixaram o local, chamando o taxista. Desconfiado com o cheiro do casal, ele, depois, entrou na casa e encontrou o corpo.
O homem de 31 anos detido será levado para o Presídio Regional de Blumenau e ela para o Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí. A prisão temporária é de 30 dias, podendo ser renovada para mais 30 dias ou convertida em prisão preventiva.