População de Brusque ultrapassa os 131 mil habitantes em 2018
Dados divulgados pelo IBGE indicam que o número de habitantes cresceu 2,23%
Dados divulgados pelo IBGE indicam que o número de habitantes cresceu 2,23%
A população de Brusque em 2018 foi estimada, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 131.703 habitantes. Os dados tem como referência a data de 1º de julho deste ano, e foram divulgados no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 29.
Em comparação com a estimativa do ano passado – 128.818 habitantes -, a população do município apresentou um crescimento de 2,23%. Segundo as pesquisas realizadas nos últimos cinco anos, entre 2014 e a estimativa mais recente, de 2018, o aumento populacional de Brusque foi de cerca de 10%, com um salto de 11.984 habitantes.
O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, acredita que o crescimento se deve ao fato de a cidade possuir bons índices de emprego e baixos números de violência. “Não se pode divulgar esses atrativos e dizer que é um paraíso, mas é uma cidade boa para se viver e trabalhar”, pontua.
Para ele, o crescimento vem de uma onda positiva de geração de empregos no município, com a volta de empreendimentos que estiveram interrompidos, e também de pesquisas que apontam Brusque como uma das melhores cidades para se viver no estado.
De acordo com Vequi, o município não possui mais a capacidade que tinha de comportar esse crescimento como quando a indústria têxtil estava “a todo vapor”, porém, os setores de comércio e serviços têm a capacidade de absorver esse aumento populacional de cerca 2% ao ano.
“Temos gargalos, mas estamos bem, se comparados aos dados nacionais. Algumas das nossas principais preocupações são a saúde, a educação e também o fornecimento de água, que é uma questão séria em Brusque. Os empregos, ao que me parece, estão voltando a florir. Com a geração de emprego, diminuem os problemas sociais e a necessidade de assistência social por parte da prefeitura. Se crescermos com qualidade, não teremos problemas”, finaliza o vice-prefeito.
Veja o comparativo entre as estimativas dos últimos anos:
Municípios da região
Conforme os dados divulgados pelo IBGE, o município de Guabiruba tem, em 2018, 23.272 habitantes, o que representa um crescimento de 2,37% em relação à estimativa do ano passado, que apresentava um total de 22.732 habitantes. Já Botuverá tem, este ano, 5.169 habitantes, 69 a mais do que o indicado pela pesquisa de 2017, que estimava 5.100 habitantes.
Nova Trento tem uma população estimada de 14.312 pessoas, 213 a mais do que os 14.099 estimados no ano anterior. O município de São João Batista também apresentou crescimento: são 36.244 em 2018, 1.179 a mais do que a população de 2017, que era de 35.065 habitantes.
Dados nacionais
Os dados divulgados pelo IBGE estimam que a população brasileira é de 208.494.900 pessoas. Destas, 21,8% vivem no estado de São Paulo, que possui 45,5 milhões de habitantes. Em Santa Catarina, são 7.075.494, o que representa 3,39% da população total do país.
O município mais populoso é São Paulo (SP), com 12,2 milhões de habitantes, enquanto o menos populoso é Serra da Saudade (MG), que possui apenas 786 habitantes. Além do município mineiro, apenas outros dois possuem menos de mil habitantes: as cidades de Borá (SP), com 836, e Araguainha (MT), com 956.
Das 5.570 cidades brasileiras, apenas 0,8% (46) possuem mais de 500 mil habitantes, e mais da metade da população total do Brasil reside em apenas 5,7% (317) dos municípios. São 17 os que ultrapassam a marca de 1 milhão de habitantes e, juntos, são a residência de 21,9% da população, percentual que soma 45,7 milhões de pessoas.
IBGE prevê redução populacional
Estudo divulgado pelo IBGE no último dia 25 aponta que a população brasileira deve continuar a crescer até o ano 2047, atingindo a marca de 233,2 milhões de pessoas. Depois, a tendência é que esse número comece a sofrer uma redução gradativa a partir de 2048 até 2060, recuando para 228,3 milhões.
Os primeiros estados a apresentar essa diminuição populacional deverão ser Rio Grande do Sul, Bahia e Piauí. As principais razões para a queda são os fluxos migratórios para outros estados e a queda da taxa de fecundidade, que se refere à estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo.
Porém, oito estados não apresentam projeção de recuo nos números de habitantes até 2060: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre. Um dos fatores que contribui para a não diminuição populacional é a maior expectativa de vida, índice no qual o estado de Santa Catarina é líder atualmente, com a expectativa de 79,7 anos para ambos os sexos, e que deve chegar aos 84,5 em 2060.