PP de Brusque ainda busca definição de alianças para as eleições municipais
Partido tem provavel aliança com o DEM para o pleito, mas ainda não fechada oficialmente
O PP de Brusque já tem a nominata de vereadores pronta para as eleições de outubro, mas ainda não definiu questão de alianças e se vai lançar candidato à prefeitura.
O ex-prefeito Bóca Cunha afirma que conversas estão acontecendo, mas que não há nenhuma aliança fechada. “Até agora não existe nenhum compromisso, porque as convenções ainda estão mantidas para julho e temos muito tempo para conversar. Claro que houve o problema da epidemia, não conseguimos fazer reuniões, mas estamos conversando”.
O vereador Jean Pirola conta que uma aliança com o Democratas (DEM) é provável para a formação de uma chapa para a disputa pela prefeitura.
“Não tem nenhuma aliança partidária confirmada, temos uma aproximação com o DEM, deve sair essa aliança provavelmente, independente se vai ter ou não cabeça de chapa, vice ou apoio a algum nome, ainda não definimos”.
Na questão da aliança com o DEM, Bóca acrescenta que os partidos fará reuniões “nos próximos 20 dias” para decidir o que vão fazer daqui para frente.
Pirola destaca que alguns nomes já foram ventilado dentro do partido para a disputa pela prefeitura, como o dele próprio, o de Boca Cunha e o da vereadora Ana Helena Boos, mas que o partido está “aguardando definições”.
De acordo com Pirola, a relação com o atual prefeito Jonas Paegle, que mudou de partido recentemente, saindo do PSB para o DC, não mudou apesar da recusa do convite de ele se filiar ao PP.
“Ele optou pelo DC por ser um partido novo, sem nominata formada, e acabou escolhendo aquele partido, até porque não tem vereadores e ele procurou essa formatação nova. Havia a possibilidade muito grande de ele vir para o PP. Foi feito um convite oficial, ele tinha a ficha de filiação, mas foi uma opção particular. Mas não mudou nada no nosso relacionamento, não vi nenhum tipo de mudança nele”, garante.
Bóca afirma que respeita “a condição de cada cidadão e político de escolher o partido que quiser” e de que a mudança de sigla de Paegle “não alterou nada”. Segundo o ex-prefeito o PP “conversa, independente do partido que for, com todos, não há nenhum problema. O que faz da pessoa é ela mesma”.
Apesar de o PP se considerar preparado para a disputa das eleições, Pirola acha prudente que o pleito seja adiado por causa da pandemia de Covid-19.
“Conversei com o presidente estadual do partido e há uma vertente que defende que não ocorra eleição neste ano por conta da pandemia. Minha opinião particular, é de que o dinheiro do fundo eleitoral seja usado no combate à pandemia, mais de R$ 3 bilhões. Nesse momento, falar de eleição é até trágico, porque tem gente passando necessidades e a ala política pedir voto me parece incoerente. Prefeitos que estão buscando reeleição, como vão pensar nas eleições e na saúde da população? É inconsequente”, avalia.