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Preço médio da gasolina comum em Brusque fecha 2018 em queda

Diminuições recentes nos custos da gasolina vendida nas refinarias chegaram ao consumidor final

Preço médio da gasolina comum em Brusque fecha 2018 em queda

Diminuições recentes nos custos da gasolina vendida nas refinarias chegaram ao consumidor final

Após frequentes aumentos, o preço médio da gasolina comum em Brusque fechou 2018 com queda entre outubro e dezembro. Nas pesquisas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) está registrado o preço médio de R$ 4,10 no último mês do ano, enquanto que em outubro o preço médio de revenda ao consumidor final foi de R$ 4,28.

As reduções em sequência no preço da gasolina A vendido das refinarias às distribuidoras tiveram influência no preço. A gasolina A compõe a maior parte da mistura vendida nos postos, que ainda tem 27% de etanol anidro.

Histórico
Apesar da queda recente, o preço da gasolina em Brusque ainda é elevado – nunca foi tão alto quanto em 2018 – e os aumentos superam, por exemplo, as evoluções do salário mínimo dos últimos anos.

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Em 2013, o preço médio em Brusque era R$ 2,82, e em 2018, R$ 4,06, representando um aumento de 43,97%. O salário mínimo de 2013 era R$ 678, e o de 2018, R$ 954, ou seja, o aumento foi de 40,70%, valor menos de 1% maior que a inflação acumulada do período.

A mudança mais brusca em 2018 foi justamente durante as paralisações dos caminhoneiros, entre maio e junho. Na época, o país parou em reivindicações como, por exemplo, a redução no preço do diesel, e o custo da gasolina também era citado por manifestantes que apoiavam as paralisações, realizadas de 21 de maio a 1º de junho.

No entanto, o preço médio de maio foi R$ 3,97 e no mês seguinte aumentou R$ 0,22, ou seja, 5,54%. Após o preço médio do litro da gasolina chegar a R$ 4,19 no município em junho, nunca houve uma redução de volta para a casa dos R$ 3. No final de maio, os postos de Brusque já cobravam mais de R$ 4 pelo litro. O menor número registrado no segundo semestre foi R$ 4,07, em agosto.

Expectativa
O secretário-executivo do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados de Petróleo do Litoral Catarinense e região, César Ferreira, prefere não traçar previsões sobre 2019, mas tem esperanças de que tanto postos de combustíveis quanto o consumidor final encontrem condições melhores.

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A política de preços adotada desde julho de 2017, com reajustes diários, era insustentável na opinião de Ferreira. “Não dá pra trabalhar em uma empresa comprando produtos com preços diferentes a cada dia. Não tem como se planejar. O revendedor foi absorvendo, a margem de lucro foi se achatando, até que começaram reajustes, alguns deles mais bruscos.”

Os reajustes diários foram extintos em setembro de 2018, e passaram a ser feitos quinzenalmente. O secretário-executivo acredita que os reajustes mensais seriam ideais, para que proprietários dos postos de combustíveis possam se programar e gerenciar melhor seus próprios preços.

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