Prefeitura conclui drenagem e asfaltamento de parte da rua Augusto Klapoth, no Águas Claras
Esperada pela comunidade há anos, obra foi finalizada nesta semana
Prefeitura conclui drenagem e asfaltamento de parte da rua Augusto Klapoth, no Águas Claras
Esperada pela comunidade há anos, obra foi finalizada nesta semana
- 07/12/2018
- 5:07
A Prefeitura de Brusque finalizou a obra de macrodrenagem em parte da rua Augusto Klapoth, no bairro Águas Claras. A obra, que era aguardada pelos moradores há anos, foi iniciada em agosto e teve finalizada a camada asfáltica na terça-feira, 4.
A obra iniciou no trecho de paralelepípedo da rua e se estendeu por 600 metros, até as proximidades da empresa Madetrento.
Dos 600 metros, em 400 foram implantados tubos de 1,5 metro de diâmetro e os outros 200, receberam tubulação de um metro de diâmetro.
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Além do trabalho na rua principal, quatro transversais também passaram por microdrenagem: José Rudolf Júnior, AC-12, AC-38 e SL-31. “Finalizamos a drenagem na José Rudolf Júnior. Na AC-12 ainda estamos finalizando, pois faltam alguns acabamentos, como aterrar a rua”, diz o diretor da Secretaria de Obras, Nik Imhof.
De acordo com ele, o trabalho na AC-38 também foi finalizado e a prefeitura iniciará uma parceria comunitária para o asfaltamento. Na SL-31, a drenagem também foi concluída e falta apenas o asfalto.
O diretor de Obras destaca que o planejamento da prefeitura é continuar com a drenagem e o asfaltamento da rua Augusto Klapoth, até as proximidades do posto Pinotti.
“Para o ano que vem, a continuidade da obra ainda está sendo planejada, já que temos outras ruas que também alagam e que precisam passar por drenagem. Acredito que até o fim do ano vamos decidir esta situação”.
Imhof lembra que a obra no Águas Claras foi realizada com recursos próprios da prefeitura. O valor total da obra ainda não foi computado, mas ele destaca que foram cerca de R$ 500 mil só na compra de materiais. Desse valor, R$ 300 mil só de tubulação.
Dentro do esperado
A obra foi iniciada no fim do mês de agosto e o prazo inicial era ficar pronta em 60 dias. Devido a problemas climáticos e também a atraso na entrega de asfalto, por parte da Petrobras, os trabalhos no local excederam o prazo inicial dado pela prefeitura. Entretanto, Nik não considera isso um problema, tamanha a complexidade da obra.
“Foi uma obra que causou transtornos naquela região e ninguém tinha coragem de fazer devido aos problemas que causaria para o trânsito. Infelizmente, atrasou um pouco, mas nada fora do comum. Conseguimos entregar a obra em um prazo razoável e trazer melhorias para aquela comunidade”.
Antes de iniciar os trabalhos no local, a Secretaria de Obras e a Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram) se reuniram com a comunidade para discutir os aspectos na obra.
Foi montado um planejamento a fim de causar o mínimo de impacto possível, já que aquela parte da cidade faz ligação com municípios do Vale do Rio Tijucas. Durante o período, duas máquinas trabalharam simultaneamente, uma abrindo as vias e outra já fechando. Também foram feitos dois turnos diários, totalizando 12 horas de trabalho por dia no local, com o acompanhamento da Guarda de Trânsito de Brusque (GTB).
A operadora de máquinas Ondina Montibeller mora na rua Augusto Klapoth há bastante tempo. Na frente da casa dela ainda não foram executadas a drenagem e o asfalto, entretanto, ela comemora o trabalho que foi realizado até pouco antes de sua casa.
“Era muito complicado. Aqui em casa nunca chegou a alagar, mas ali embaixo alagava, então ficava difícil chegar e sair de casa. A obra causou um certo transtorno, mas nem se compara com o benefício que teremos”, diz.
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Opinião semelhante é a da gerente da Auto Escola Brusquense, Fabiana Regina Hang Machado. Ela diz que a obra era esperada há anos pela comunidade e que os moradores se surpreenderam pela rapidez com que foi finalizada. “Aqui na autoescola não alagava, mas a gente ficava ilhado, não podia passar. Foi muita coragem fazer a obra. A obra não é importante só para quem mora aqui, mas para todos que passam por aqui todos os dias”.
O proprietário da Freestyle Motos, Mauricio Leite, diz que a obra tem uma importância não só pelo aspecto da rua, com o asfalto, mas também pela funcionalidade, prometendo acabar com os alagamentos.
“Não tivemos uma chuva intensa ainda para testar, mas acredito que foi bem feita. Ficou pronta dentro do prazo que eu esperava. Foram bastante rápidos com a implantação dos tubos”, diz.
Agora, ele cobra a sinalização e também, se possível, a implantação de lombadas, já que com o asfalto, aumentou consideravelmente a velocidade da via, que tem um tráfego intenso durante todo o dia.