Prefeitura de Brusque busca recurso para modernização de escolas
Objetivo é equipar educandários com salas de informática e tecnologia; recursos foram pedidos ao governo federal
Objetivo é equipar educandários com salas de informática e tecnologia; recursos foram pedidos ao governo federal
A Prefeitura de Brusque solicitou aos parlamentares federais, ao Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia recursos do governo federal para modernizar o ensino nas escolas públicas.
Segundo o secretário José Zancanaro, havia, desde 2001, um programa que inseria nas escolas públicas o chamado Espaço Pedagógico Informatizado (Espin). Ele afirma que o programa já está parado há bastante tempo e os equipamentos, em sua maioria, obsoletos.
Ele afirma que a prefeitura reestruturou o projeto, batizando-o com um novo nome: Tecnologia e Inovação.
Basicamente, o projeto visa obter recursos federais para equipar as escolas municipais com espaços nos quais haja computadores, datashow, mesas digitais interativas e softwares novos. Esses espaços seriam colocados à disposição para professores e alunos utilizarem nas aulas.
A Secretaria de Educação observou, em relatório enviado ao governo federal, que a maior parte dos computadores utilizados pelas escolas não aceitam mais os softwares atuais, dificultando o seu uso pedagógico.
Um número relevante é que dos 65 computadores que as escolas municipais dispõem, 56 têm mais de seis anos de uso, cinco têm entre quatro e seis anos; no caso dos quatro mais novos, todos têm entre dois e quatro anos de uso.
Pelo projeto apresentado, renovar o acerto tecnológico das escolas demandaria a compra de 150 novos computadores, custo custo está orçamento R$ 360 mil, mais 20 datashow, com custo total apurado de R$ 50 mil, e seis mesas digitais – custo total de R$ 78 mil.
O secretário explica que neste ano foram contratados monitores para os laboratórios de informática, e eles constataram a necessidade de trocar os computadores e demais equipamentos tecnológicos.
Segundo os monitores, diversos estavam sem condições de uso, e as peças foram reaproveitadas em outros, que ainda tinham condições de funcionamento.
“Queremos fazer uma revolução, hoje estamos na era tecnológica, nossas crianças já sabem mexer com essa ferramenta com poucos anos de idade. Não se admite hoje a educação caminhar sem a tecnologia”, afirma Zancanaro.
“A tecnologia é imprescindível, é a nossa prioridade número 1 equipar as nossas unidades escolares com essa indispensável ferramenta”, continua.
Recursos foram solicitados por meio de emendas parlamentares e também para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além do Ministério de Ciência e Tecnologia. Zancanaro disse que há possibilidade de financiar o projeto com recursos próprios, mas isso seria feito de forma mais lenta.
“Com recursos próprios vamos implantar, mas gradativamente, o aspecto econômico que a cidade vive não nos permite”, diz o secretário, que relata, ainda, que se o governo federal liberar os recursos, é possível fazer a compra dos equipamentos imediatamente.
“Se não for assim vamos desenvolver a médio e longo prazo”, explica.