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Prefeitura de Brusque declara apoio oficial à reforma da Previdência

Depois de manifestação do vice-prefeito Ari Vequi, a Prefeitura de Brusque emitiu nota oficial declarando apoio à reforma da Previdência. “A municipalidade entende que é passada a hora de mudanças no sistema previdenciário visando garantir o equilíbrio dos cofres públicos, e mais investimentos no país, motivado pela certeza de que o Brasil terá solidez nos […]

Depois de manifestação do vice-prefeito Ari Vequi, a Prefeitura de Brusque emitiu nota oficial declarando apoio à reforma da Previdência.

“A municipalidade entende que é passada a hora de mudanças no sistema previdenciário visando garantir o equilíbrio dos cofres públicos, e mais investimentos no país, motivado pela certeza de que o Brasil terá solidez nos próximos anos”, diz o governo.

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Leia a nota na íntegra:

“O Governo de Brusque vem a público oficialmente manifestar apoio integral à proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo excelentíssimo senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em tramitação no Congresso Nacional. A municipalidade entende que é passada a hora de mudanças no sistema previdenciário visando garantir o equilíbrio dos cofres públicos, e mais investimentos no país, motivado pela certeza de que o Brasil terá solidez nos próximos anos.

Já em 1997 a Previdência passou a gastar mais do que arrecada – e opera assim até hoje – deixando a situação do país cada vez mais insustentável. Depois de quase 10 anos na faixa dos R$ 40 bilhões, os gastos com o regime chegaram a R$ 85 bilhões em 2015 e atingiram R$ mais de R$ 180 bilhões em 2017. Atualmente, já são pagos 35 milhões de benefícios e a tendência é de que este número (e déficit) só aumentem nos próximos anos.

Por isso, a Prefeitura de Brusque entende que o rombo nos cofres públicos será cada vez mais crescente caso a Reforma não seja aprovada ou sofra alterações. É preciso salientar, ainda, que todos os pontos explícitos no projeto visam, acima de tudo, o desenvolvimento do país e a garantia de uma aposentadoria justa para as próximas gerações de aposentados.

Não podemos desconsiderar as mudanças sociais e econômicas que o país atravessou nas últimas décadas, garantindo mais oportunidade e qualidade de vida às pessoas, refletidas diretamente no aumento real da expectativa de vida.

Neste contexto, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se a expectativa de vida do brasileiro era de apenas 45 anos em 1940, hoje os brasileiros, em média, vivem três décadas a mais, chegando aos 76. A população brasileira que era uma das mais jovens do mundo, ao fim deste século será uma das mais velhas, entre os 10 países com o maior número de idosos.

Se em 1960 as mulheres tinham, em média, 6,3 filhos, atualmente a taxa de reposição da população é de pouco mais de 2. Em razão disso, a massa trabalhadora, a população em idade ativa para o trabalho, tende a diminuir nas próximas gerações. Em 1980, a proporção de pessoas em idade ativa por idoso eram pouco mais de nove pessoas, entre 15 e 59 anos. Atualmente, são cerca de 5 potenciais trabalhadores por idoso. A tendência é de que nos próximos anos seja em torno de 1,5%.

Neste cenário, o déficit da previdência vem, cada vez mais, alcançando números absurdos, que colocam o Brasil num grande colapso financeiro. A municipalidade de Brusque entende que caso a previdência não seja reformada a conta vai ficar alta para o governo e todos os brasileiros.

Conforme dados do Ministério da Economia, a expectativa é de que em 30 anos teremos quase o triplo de pessoas acima de 65 anos do que atualmente, ou seja, o número de idosos tende a triplicar. Quem vai pagar essa conta?”

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