Aumento da arrecadação reduz impacto financeiro de reajuste do funcionalismo em Brusque

Mesmo com correção salarial, prefeitura prevê gastos abaixo de 50% da receita com folha de pagamento

Aumento da arrecadação reduz impacto financeiro de reajuste do funcionalismo em Brusque

Mesmo com correção salarial, prefeitura prevê gastos abaixo de 50% da receita com folha de pagamento

Apesar do reajuste de 4,17% no salário dos servidores municipais de Brusque, aprovado na Câmara de Vereadores no dia 16 de abril, os gastos da prefeitura com folha salarial devem ficar abaixo de 50% nos próximos anos. É o que aponta uma estimativa de impacto financeiro realizada pela própria Prefeitura de Brusque.

Em 2019, por exemplo, a previsão é que o gasto com pessoal chegue a 47,94% da receita líquida. O documento foi também encaminhado para a Câmara de Vereadores. O percentual estimado é mais de 4% abaixo do que foi gasto com folha salarial em 2017 e 2018: 52%.

O que explica a previsão, feita pelo contador da prefeitura, Cristiano Bittencourt, é o aumento real das principais receitas tributárias.

Segundo André Vechi, coordenador da Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, nos últimos dois anos a arrecadação vem aumentando.

“Um dos fatores que diminui o comprometimento da despesa com pessoal em relação à receita corrente líquida é o crescimento da própria receita. Tivemos aumento de índices do IPTU e recolhimento de outros impostos”.

A estimativa divulgada prevê também próximos dois anos, acrescentando no cálculo também a previsão de reajuste dos servidores, acompanhando a inflação anual. Apesar do aumento salarial, a arrecadação sobe consideravelmente na projeção da prefeitura, reduzindo o percentual do gasto com pessoal.

Em 2020, a previsão é de comprometimento de 47,56% com folha salarial e em 2021 é de 45,9%.

Evolução das receitas tributárias
Segundo um levantamento realizado pela prefeitura, depois de dois anos de queda no crescimento real – que se referem a 2015 e 2016 -, a arrecadação dos principais impostos aumentou em 2017 e 2018. Os tributos são: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS) e Imposto Sobre a Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI).

A contribuição com o IPTU foi uma das que sofreu maior impacto positivo. Em 2016 a arrecadação caiu 4,58%, já em 2017 subiu 33,14%. No ano de 2018 também houve um registro de crescimento, embora acanhado, de 0,97%.

Estimativa de impacto financeiro com reajuste dos servidores

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