Prefeitura de Brusque prevê troca de telhado da rodoviária após transtornos na última chuva

Previsão é que licitação seja realizada neste ano; limpeza na calha deve amenizar problema

Prefeitura de Brusque prevê troca de telhado da rodoviária após transtornos na última chuva

Previsão é que licitação seja realizada neste ano; limpeza na calha deve amenizar problema

A Prefeitura de Brusque estuda realizar uma reestruturação de todo o telhado da rodoviária, que frequentemente é afetado pelas chuvas. A previsão é de que no segundo semestre seja feita uma licitação e um projeto para a obra.

Logo após as chuvas da semana passada, que desencadearam mais uma vez problemas no local e geraram reclamações por parte dos passageiros, agências de ônibus e comerciantes, o setor de Patrimônio retirou quatro sacos de lixo das calhas. Fazia aproximadamente um ano que elas não eram limpas e por isso estavam entupidas. O diretor da pasta, Maurino Casagrande, o Cazão, conta que elas foram obstruídas, já que não havia como passar água. “Tinham garrafas, latinhas. É uma vergonha”.
Também foram trocadas cerca de 100 telhas, que segundo ele, resolveu 80% do problema. “É muita chuva e não há capacidade de absorção. O forro está danificado”. Cazão afirma que até esta sexta-feira, 4, o restante das telhas danificadas deverão ser trocadas.

O diretor afirma que neste primeiro semestre a prefeitura estudará a disponibilidade de recursos e de tempo para a troca do telhado. Ele acredita que essa será a maneira de resolver definitivamente o problema. “Se no segundo semestre tivermos dinheiro disponível, faremos licitação para essa obra”, garante.

Problema antigo

O encarregado da agência Reunidas, Sandro da Silva, afirma que a situação ocorre há pelo menos quatro anos. “É complicado, tem que arrumar, pois toda vez que chove é isso aí”.

O auxiliar de vendas da Santa Teresinha, Carlos Emanuel Diegoli, conta que basta chover mais forte para que a rodoviária fique inundada. Ele diz que teme que aconteça um curto-circuito, já que entra água nas luminárias. “Os passageiros reclamam para nós, e com razão. Talvez eles esperem acontecer algo pior para fazer algo. É vergonhoso”, diz.

O garçom da lanchonete, Jean Carlo Krieger, diz que no estabelecimento já entrou água duas vezes. Ele conta que o problema sempre existiu e que são feitos reparos, mas que não resolvem. “Não é uma telha comum, acho que é a ‘chata’, por isso não conseguem encontrar uma que feche bem e elimine o problema das goteiras”.
Para o taxista Adilson Dias, a situação existe porque as obras são mau feitas. Ele comenta que as goteiras são responsáveis por infiltrações. “Vão sempre remendando. Precisam trocar tudo para resolver definitivamente”.

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