Prefeitura de Brusque retira vegetação das margens do rio Itajaí-Mirim

Toda a extensão das duas avenidas Beira Rio tiveram a vegetação retirada

Prefeitura de Brusque retira vegetação das margens do rio Itajaí-Mirim

Toda a extensão das duas avenidas Beira Rio tiveram a vegetação retirada

A Secretaria de Obras realizou a limpeza das margens do rio Itajaí-Mirim. Quem passa pelas duas avenidas Beira Rio – Arno Carlos Gracher e Bepe Roza – já percebe que de ambos os lados as árvores e até mesmo a vegetação rasteira não existem mais.

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Segundo o diretor-geral da Secretaria de Obras, Nik Imhof, o trabalho demandou bastante tempo e mão de obra porque há anos não se fazia esse tipo de ação nas margens do rio. Foram limpos os 7 quilômetros da avenida Bepe Roza e toda a extensão da Arno Carlos Gracher.

O que chamou a atenção na limpeza é que até mesmo a mata que fica quase dentro do rio foi retirada. Segundo o diretor, a intenção da prefeitura é manter o canal extravasor limpo com roçadas e cortes de vegetação periódicos.

Imhof explica que o objetivo ao cortar a vegetação foi liberar calha do Itajaí-Mirim. “Com grande quantidade de árvores, temos o aumento do atrito e a velocidade da água é reduzida”.

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A redução da rugosidade foi um dos principais motivos para que a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) autorizasse a limpeza. De acordo com o superintendente Cristiano Olinger, o órgão analisou o pedido e levou em consideração uma série de fatores.

“A questão é que é um canal extravasor. As árvores eram na maioria mamonas. As sementes vinham com a água do rio”, diz Olinger. A Fundema avaliou que existiam três ou quatro espécies de árvores nas margens do rio.

Olinger avalia que não se tratava de mata ciliar, mas de árvores aleatórias que cresceram no local. Ele afirma que o projeto original do canal extravasor da Beira Rio sequer previa mata ciliar, mas sim paredões de concreto.

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