Prefeitura quer encerrar contrato com empresa responsável pela reforma administrativa

Governo diz que empresa não atendeu demanda das secretarias nem cumpriu prazo

Prefeitura quer encerrar contrato com empresa responsável pela reforma administrativa

Governo diz que empresa não atendeu demanda das secretarias nem cumpriu prazo

A Prefeitura de Brusque instaurou um processo administrativo para rescindir, de forma unilateral, o contrato com a empresa Eficaz, responsável por desenvolver a reforma administrativa do município.

O processo foi aberto pelo governo, segundo a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, por dois motivos: falta de qualidade do material e atraso na entrega do primeiro relatório, a qual veio três meses após a data estipulada. A primeira entrega deveria ter ocorrido em 11 de junho, mas foi feita apenas em setembro.

O material apresentado pela empresa foi analisado pelo grupo interno formado para avaliar a reforma administrativa. Foi deliberado pela reprovação do conteúdo. De acordo com a prefeitura, havia inconformidades técnicas em relação àquilo que foi pedido pelas secretarias.

“No caso deste contrato, ele foi dividido em seis partes, não foi entregue [a primeira parte] dentro do prazo e quando entregue não atendeu as demandas elencadas pelas secretarias”, afirma o secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina.

“O atraso na primeira entrega e seu consequente não aceite resultaria na necessidade de a empresa realizar todas as seis entregas em três meses, o que é inexequível, uma vez que o prazo inicial era de seis meses”, diz um dos coordenadores da pasta, André Vechi.

O prazo para conclusão do processo de rescisão é de 30 dias, em regra, mas o governo trabalha para acelerá-lo, para retomar a reforma o mais rápido possível. Segundo a prefeitura, uma vez rescindido o contrato, será chamada a segunda colocada no processo licitatório.

Essa empresa informará se aceita ou não a incumbência e, em caso positivo, inicia imediatamente as atividades. O secretário Molina afirma que, como foi recusado o material elaborado na primeira entrega, a prefeitura não irá pagar por esse serviço.

“Uma coisa podemos garantir, não aceitaremos um projeto que não atenda aos nossos padrões de qualidade”, afirma o secretário.

“Estávamos trabalhando com a intenção de construir a melhor reforma administrativa possível, com qualidade, extremamente eficiente e eficaz, e isso não encontramos já no primeiro relatório apresentado pela empresa”.

 

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