Prefeitura quer ampliar monitoramento eletrônico

Projeto pretende inibir a ação de vândalos e criminosos em prédios e espaços públicos de Brusque

Prefeitura quer ampliar monitoramento eletrônico

Projeto pretende inibir a ação de vândalos e criminosos em prédios e espaços públicos de Brusque

A Prefeitura de Brusque pretende instalar novas câmeras de segurança em prédios públicos. Segundo Diego Fagundes, secretário de Orçamento e Gestão, a ideia está em fase de estudos, mas, se aprovada, deve reduzir os gastos aos cofres públicos em médio prazo. “As câmeras inibem as ações de vândalos como depredação e pichação nas praças e prédios públicos. Com a diminuição dos casos de vandalismo, não precisaríamos gastar com a manutenção e reconstrução desses locais, portanto, a longo prazo, é um sistema de segurança benéfico para todos os envolvidos”, diz o secretário.

De acordo com ele, a maioria dos casos de vandalismo acontece onde não existe nenhum tipo de vigilância, seja ela feita por um segurança ou pelo monitoramento eletrônico. Por isso, no ano passado, a administração municipal investiu pouco mais de R$ 1 milhão em manutenção e instalação dos sistemas de monitoramento eletrônico. Atualmente, possuem câmeras 23 Unidades Básicas de Saúde (UBS), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o terminal urbano Balthazar Bohn.

Já alguns prédios públicos também recebem o serviço de um vigilante privado que faz a segurança desses lugares no período noturno, como a Arena Brusque, prédio da prefeitura, Abrigo Institucional (Casa de Passagem) e a praça da Cidadania. Nesta última, a ideia é passar a utilizar o sistema de monitoramento eletrônico na segurança do local. Atualmente, a praça possui um zelador, que cuida do lugar durante o dia, e dois vigilantes à noite.

“Existem horários que é indispensável a presença de um segurança, em compensação, dependendo do local, mesmo no período noturno, uma vigilância eletrônica já dá conta. Estamos estudando os lugares onde seria possível substituir o vigilante por câmeras de monitoramento”, revela Fagundes. “Esse tipo de monitoramento pode auxiliar também a polícia na hora de identificar assaltantes, agressores ou vândalos. O vigilante pode impedir ou inibir a prática do crime, mas quando ele acontece e a pessoa foge, fica complicado identificá-lo depois”, completa.

O secretário relembra o caso onde a câmera de segurança foi importante para a captura de um criminoso. Em julho de 2012, o vigilante do terminal urbano foi agredido por um assaltante e as câmeras de segurança gravaram toda a ação. As imagens foram enviadas posteriormente para a Polícia Civil, que divulgou na imprensa e graças a denúncias anônimas, conseguiu chegar ao agressor.

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