A primeira edição da Pronegócio em 2023 encerrou com números expressivos. Durante os quatro dias de negociações, foram comercializadas cerca de 1,4 milhão de peças. O número está bem acima do registrado na edição de janeiro de 2022, onde foram vendidas mais de 650 mil peças.
O número também é maior do que o registrado em 2019 e 2020, quando foram comercializadas 1 milhão de peças na Pronegócio de janeiro. Em 2021 e 2022, as vendas da rodada de janeiro não chegaram a 1 milhão de peças.
“Foi bem acima do que esperávamos. Saímos da rodada com a superação de todas as expectativas”, destaca a presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (Ampebr), Sandra Werner.
Nesta edição da maior rodada de confecção do país, participaram 142 fornecedores e 780 compradores. “A expectativa é que tivéssemos cerca de 600 compradores, mas superamos também este número”, diz.
Saímos da rodada com a superação de todas as expectativas
Sandra destaca que os lojistas estão otimistas, principalmente após as vendas de fim de ano, que superaram as expectativas. “O feedback que recebemos é que os lojistas compraram menos no fim do ano receosos pela situação do país, mas as vendas de Natal aconteceram e foram muito boas, assim como o último inverno que vendeu bem e, por isso, precisam renovar o estoque para a estação”.
Na Pronegócio de janeiro os lojistas compram peças que serão comercializadas durante o inverno. De acordo com Sandra, a primeira edição do ano costuma ser a de menor movimento porque o inverno é mais curto no país e, por isso, o número de peças comercializadas é sempre menor do que a Pronegócio que apresenta a coleção de verão.
Desta vez, entretanto, foi diferente. A média de peças comercializadas pelas empresas fabricantes durante os quatro dias foi de 80 mil. “É um número muito grande para o patamar de empresas associadas à Ampebr, que são pequenas e médias. As empresas terão muito trabalho pela frente e nossa economia aqui na cidade e região estará agitada. Esta Pronegócio foi um termômetro de que o ano será muito bom”, afirma.
Segundo ela, o volume de negociações da rodada foi tão intenso que foi preciso atrasar o início do desfile de moda, realizado na terça-feira, 17, segundo dia de evento. “O atraso foi necessário por conta das negociações, pois ainda tínhamos 60 boxes atendendo no pavilhão após as 19h. Mas, todos entenderam, afinal o objetivo da rodada é a promoção de negócios”, diz.
A presidente da Ampebr destaca a importância da rodada para a economia do município. “Toda essa logística que montamos traz muito resultado para a cidade e isso é fruto de um trabalho intenso da Ampebr, da dedicação dos diretores que toda semana se reúnem e trabalham muito para que tudo isso possa acontecer”.
Boas vendas
Os fabricantes também saíram satisfeitos da 61ª Pronegócio. A brusquense Mariana Sampaio, proprietária da Willbe Têxtil, participou pela segunda vez e contou que a rodada ajudou muito na expansão dos negócios.
“Na primeira experiência participei só com o feminino. Nesta edição ampliamos também com o feminino premium e o masculino. Além dos negócios, aqui fazemos bons contatos e uma ótima rede de networking, o que permite continuarmos essa relação com os compradores, fidelizá-los para que eles continuem comprando nossas peças”, comenta.
Quem também participou da Pronegócio pela segunda vez foi o Alexandre Pelens, proprietário da Alemara Malhas, de Gaspar, que vende para o segmento infantil. Segundo ele, os resultados das vendas foram acima do esperado. “Essa é a segunda vez que compareço, na primeira experiência tivemos uma devolução bem alta, assim como nesta edição também. Além disso, muitas portas se abriram com clientes do Brasil inteiro, sabemos que nenhuma negociação é fácil, mas vale a pena”, avalia.
A próxima edição da Pronegócio acontece em maio, com as novidades da coleção de verão.
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