Procurador da prefeitura fala sobre denúncia contra Prudêncio Neto

Procuradoria do município apresentou denúncias por improbidade administrativa e outros crimes

Procurador da prefeitura fala sobre denúncia contra Prudêncio Neto

Procuradoria do município apresentou denúncias por improbidade administrativa e outros crimes

O procurador-geral do município, Mário Mesquita, e a subprocuradora Danielle Mariel Heil concederam entrevista coletiva na manhã de quarta-feira, 15, para falar sobre os procedimentos adotados em virtude da entrada de Roberto Prudêncio Neto na prefeitura no dia 10 de junho.

A Procuradoria-Geral do Município (PGM) entrou com duas representações contra o presidente da Câmara de Vereadores em decorrência da entrada dele e de correligionários no prédio da prefeitura. Uma delas é na própria Câmara, e a outra, no Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).

Em ambas a alegação da Procuradoria é de que Prudêncio Neto agiu irresponsavelmente ao adentrar a prefeitura forçosamente e que usurpou função que não lhe cabia ao começar a dar ordens no gabinete de prefeito. Isto porque José Luiz Cunha, o Bóca, não havia sido intimado da decisão judicial, portante, no entendimento de Mesquita, não fora destituído do cargo de prefeito.

O procurador do município informou que sumiram documentos da Secretaria de Comunicação Social e da Procuradoria. Tudo o que está faltando, segundo a PGM, foi levantado e pelo menos dois boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Polícia Civil em decorrência disso.

A Polícia Civil investiga o caso e, inclusive, o Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve na prefeitura para fazer a perícias nos locais que, conforme o procurador, foram arrombados pelas pessoas ligadas ao presidente da Câmara de Vereadores.

Bóca diz ter sido ameaçado

Um dos pontos que mais causaram estranhamento no momento da entrada de Prudêncio e os demais na prefeitura foi a presença de seguranças particulares no loca. Segundo Mesquita, eles são pagos pessoal pelo prefeito José Luiz Cunha, o Bóca, para salvaguardar os pertences de Bóca, o gabinete e o patrimônio da prefeitura.

O procurador do município disse, ainda, que o prefeito resolveu contratar o segurança porque depois que venceu as eleições indiretas do dia 5 de junho ele recebeu ligações ameaçadoras em seu celular. Além disso, em Criciúma, houve um caso jurídico envolvendo a prefeitura parecido com Brusque, o qual resultou em incêndio.

Mesquita afirmou que é por esse motivo que os seguranças, de três a quatro, perceberam no local. Eles devem deixar de vigiar a prefeitura até a quinta-feira, 16, informou Mesquita. A Prefeitura de Brusque conta com vigilantes próprios, os seguranças eram um reforço.

O procurador também negou que eles trabalhem armados. A informação havia circulado nas redes sociais e entre correligionários de Prudêncio Neto no dia 10. “Posso dizer que esta informação é mentira”, disse na coletiva.

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