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Professor que sequestrou aluna adolescente em Pomerode é condenado a 31 anos de prisão

Ele foi julgado pelos crimes de cárcere, sequestro e estupro de vulnerável

O professor de matemática que atuava em Pomerode e sequestrou uma aluna de 12 anos foi condenado na última sexta-feira, 19, pelos crimes de estupro de vulnerável, sequestro e cárcere privado. A pena do homem é de 31 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), foram consideradas como qualificadoras do crime de sequestro o fato de ter sido praticado com menor de 18 anos e com fins libidinosos.

Para o crime de estupro de vulnerável, o tribunal aplicou a majorante do crme ter sido praticado por uma pessoa que detinha autoridade sobre a vítima.

Para os dois crimes, foi ponderado negativamente as consequências do crime, personalidade do agente, conduta social e a culpabilidade. O processo tramita sob segredo de Justiça e mais detalhes não foram repassados.

Sobre o crime

A jovem de Pomerode foi dada como desaparecida no dia 25 de agosto e logo se iniciaram as investigações para descobrir o paradeiro dela. Segundo divulgado pela Polícia Civil, pelas informações coletadas desde o sumiço dela, não parecia um caso de fuga simples ou de uma brincadeira, e foi por conta disso, que houve demora na divulgação dos fatos do caso.

Com ajuda de informações coletadas previamente, logo na tarde de sábado, 26, policiais realizaram uma visita na casa do professor, a fim de ter uma conversa. Conforme o Delegado de Pomerode, Antônio Godoi, o homem se mostrou surpreso e relatou que não via a jovem desde quinta-feira, 24.

“Não sentimos firmeza nas afirmações dele, ele parecia um pouco nervoso. Ele até nos convidou para entrar na casa, mas não aceitamos. Aquela reação nos intrigou um pouco e foi então, junto com informações e analises, conseguimos um mandado de busca e apreensão para verificar a casa do homem”, relata o Delegado.

Já no domingo, 27, com um mandado de busca e apreensão, os policias foram até a casa do professor, e com a ajuda de um morador de Indaial, que não era policial, mas que possuía um cão farejador, ajudou a encontrar vestígios da jovem. “Foi dado uma peça de roupa da jovem para o cão cheirar, o que ajudou a encontrar a jovem em seguida”.

Quando chegaram, foi preciso arrombar a porta, já que o homem não estava em casa. Com a ajuda do cão, foi possível encontrar uma mochila com roupas e objetos da jovem. A Polícia Civil, primeiramente, achou que o cachorro apenas estava mostrando as roupas, mas em seguida, foi possível descobrir que embaixo da cama, havia um bunker, onde a jovem estava escondida.

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