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Projeto de handebol cresce e praticantes estudam participação em competições

Grupo que treina na Arena Brusque já conta com 60 praticantes do esporte

Projeto de handebol cresce e praticantes estudam participação em competições

Grupo que treina na Arena Brusque já conta com 60 praticantes do esporte

Se o esporte não alcança a comunidade, é a comunidade que arregaça as mangas e proporciona o esporte. No último mês, um projeto de handebol encabeçado pela moradora de Brusque Claudete Garcia teve início no município e abre as portas para todos os interessados na modalidade. Os encontros são toda segunda-feira, na Arena Brusque, a partir das 20h30, e são bem-vindos participantes de todas as idades.

Depois de um começo tímido, com poucas atletas interessadas, em pouco tempo o grupo atingiu o número surpreendente de 60 aspirantes a atleta de handebol. Sob a batuta do experiente professor de educação física Fernando Sapata, que sempre forma equipes para disputar os Jogos Abertos Comunitários de Brusque (Jacobs), as atletas dão seus primeiros passos em busca de diferentes objetivos, como saúde, qualidade de vida ou até mesmo o início de uma carreira como atletas profissionais.

Tendência de crescimento

Há anos, Brusque não conta com um espaço para a prática do handebol, mas justiça seja feita: o projeto de Claudete foi germinado nos Jacobs. Foi na competição que a ex-atleta da modalidade, natural de Capinzal, no Oeste catarinense, conheceu outras pessoas que também se interessam pelo esporte. Depois disso, Claudete conseguiu um horário na Arena Brusque para trabalhar o esporte com os interessados.

Agora, com a grande adesão, já se pensa até em competições. “Queremos formar uma equipe que represente Brusque nos eventos pelo estado, e também um torneio municipal envolvendo atletas dos naipes feminino e masculino”. Apesar de ainda não contar com atletas homens treinando, Claudete diz que os interessados também podem procurar o grupo.

Já pensando na expansão que terá de fazer com sua equipe, Claudete afirmou que teve sinais positivos com empresas da região para conquistar patrocínio. Contudo, terá que fazer um projeto documentado para apresentar no próximo ano aos potenciais apoiadores. “Não temos muitos equipamentos para tocar os treinos a longo prazo, e por isso a necessidade do suporte de empresas”, completa.

De olho no rendimento

Ex-jogador de handebol e professor de educação física, Sapata não esconde a paixão que tem pela modalidade. Agora, vê grande oportunidade de ter Brusque novamente respirando o esporte. “O handebol envolve muito as escolas, os estudantes amam porque mexe com muitos fundamentos e são dezenas de gols, o que motiva ainda mais o praticante. Mas aqui na cidade temos poucos professores especializados, por isso tivemos a queda na procura”, diz.

O projeto mal iniciou e o instrutor já pensa no potencial de rendimento dos atletas da região. Sapata afirma que pensa na evolução dos treinos e já dá os primeiros passos para qualificar os jogadores que surgem. “Agora nós vamos buscar esses professores que entendem do handebol para colaborar da melhor maneira possível afim de que tenhamos equipes competitivas dentro da cidade. Se depender das pessoas que já estão envolvidas no projeto, vamos sim dar o reinício ao handebol em Brusque”, diz Sapata.

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