Projeto para construção da ETA Cristalina segue sem previsão de sair do papel

Proposta inicial teve de ser alterada por conta do alto custo

Projeto para construção da ETA Cristalina segue sem previsão de sair do papel

Proposta inicial teve de ser alterada por conta do alto custo

A obra de construção da estação de tratamento de água (ETA) do Cristalina ainda segue no papel. Neste momento, a MPB, empresa responsável pelo serviço, realiza ajustes para que a obra se encaixe dentro do planejado pelo Serviço Autônomo Municipal de água e Esgoto (Samae) de Brusque. Dentro de um ou dois meses, o projeto final deve ser apresentado. Ainda não é possível dizer o valor estimado para a obra.

O diretor-presidente do Samae de Brusque, Cláudio Adão Pereira, conta que o projeto, que antes previa a construção de uma ETA com capacidade de produção de 400 litros de água por segundo, será agora dividido em dois módulos de 200 litros por segundo.

Essa mudança acontece por conta do custo necessário para a obra, que chegava a quase R$ 95 milhões. A construção por meio de módulos deixa o projeto mais viável financeiramente.

“A autarquia não tem capacidade financeira de fazer, por inteiro, o projeto inicial, então vamos fragmentar ele, que é o que temos condição de fazer. E assim que esse projeto voltar, teremos ideia do custo.

Essa obra já estava, em seu orçamento atual, perto de R$ 95 milhões. Hoje o valor estimado ainda não está pronto. Foi uma questão estratégica fragmentar o projeto, construí-lo em duas etapas. A primeira etapa é o módulo de 200 litros por segundo e depois mais um com 200. A partir daí já colocaríamos a ETA para funcionar”, diz.

O diretor-presidente reforça que os prazos para o início da obra ainda estão indefinidos, isso, pelo fato do projeto inicial ter voltado para a empresa para que as alterações fossem feitas. Somente após a finalização desse processo a autarquia terá o orçamento real, o preço de mercado da obra. “É um projeto muito complexo”, pontua. A expectativa é de que daqui 30 a 60 dias o novo projeto já esteja finalizado.

Na opinião de Cláudio, o início da construção esbarra em questões técnicas. “Temos que pegar e fazer. Estamos há pouco tempo no Samae, e isso já se enrola desde 2009. Logo que assumimos viemos atrás para saber o que estava acontecendo”. A partir da busca pelos recursos foi visto que o valor de custo da obra já estava muito acima do que foi orçado no início do projeto.

“Para amenizar os problemas de água no município, licitamos duas outras ETAs: do Zantão e a Central, para amenizar a situação da produção de água. Em paralelo a isso, estamos trabalhando para dividir os módulos e, assim que isso for pronto, vamos capitalizar para dar início nesse primeiro módulo da licitação”.

Todo o acesso do terreno que será utilizado para a construção está pronto.


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