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Projeto recolherá e destinará corretamente lixo reaproveitável em Guabiruba e Botuverá

Ecopontos feitos em contêineres serão instalados pelo Cimvi

Em busca do destino correto para o lixo que não pode ser descartado na coleta normal, o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi) desenvolveu o projeto Ecopontos. Segundo o diretor executivo Fernando Tomaselli, o projeto surgiu “da necessidade dos municípios buscarem uma alternativa pras questões de resíduos de política reversa.”

Serão coletados materiais como lâmpadas, vidros, pilhas, móveis, óleo de cozinha, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Além disso, o ecoponto ficará em um contêiner, que foi transformado em uma pequena sala para receber as pessoas. “O ecoponto não tem no primeiro momento a finalidade de receber materiais recicláveis, ele tem o interesse de fazer materiais reutilizáveis.”

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No local haverá uma pessoa que fará o atendimento aos cidadãos. Por exemplo, se a pessoa comprou uma televisão nova e não sabe o que fazer com a antiga, pode levá-la ao ecoponto. O serviço de descarte não será cobrado e será feito apenas um cadastro.

Posteriormente, o equipamento será avaliado e se estiver funcionando será doado, ou dependendo da situação, será feito reaproveitamento dos materiais com a desmontagem do objeto. “O que a gente quer fazer é dar um direcionamento correto pra isso”, ressalta Tomaselli.

O Cimvi passará nos ecopontos para recolher o lixo que será encaminhado para sede do consórcio, em Timbó, onde será realizada a triagem e possível recuperação dos itens. A licitação para aquisição dos contêineres foi realizada pelo Cimvi e o valor de cada espaço, que será entregue pronto e instalado, ficou entorno de R$ 60 mil.

A indicação do Cimvi é que o Ecoponto fique na área central e de fácil acesso para população – Foto: Halla Arquitetura e Urbanismo/Reprodução

Guabiruba e Botuverá
Entre as 14 cidades que fazem parte do Consórcio, 11 aceitaram participar do projeto-piloto. Entre elas estão Guabiruba e Botuverá. Cada cidade participante terá, no mínimo, um ecoponto instalado em um local escolhido pela prefeitura.

Segundo o prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi, o Nene, além da implantação do ecoponto haverá coleta seletiva do lixo reciclado, que também será levado para sede do Cimvi em Timbó.

“Faremos uma campanha de conscientização não só pro ecoponto mas também pra coleta seletiva, onde a nossa meta é reduzir o lixo que vai pro aterro em 50%”, afirma.

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O prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, afirma que a proposta vem ao encontro de ações que promovam a sustentabilidade. “Estamos trabalhando essa conscientização desde o início do nosso governo, mas agora de uma forma mais incisiva, mais concreta.”

A licitação do projeto já foi realizada e agora serão montados os ecopontos que têm prazo de 120 dias para serem entregues. Tomaselli acredita que até novembro o projeto estará em prática.

Tomaselli afirma que caso uma cidade que não faz parte do Cimvi tenha interesse no projeto, basta solicitar adesão ao consórcio. “É o caso de Blumenau, por exemplo, que nos pediu cópia do projeto. Mas a iniciativa de implantação é deles, o consórcio só pode implantar em municípios que fazem parte do consórcio”, esclarece o diretor executivo.