QR Codes são implantados em túmulos de cemitério de Brusque para contar histórias dos sepultados

Sepulturas de cinco membros da família Hoffmann já contam com a tecnologia

QR Codes são implantados em túmulos de cemitério de Brusque para contar histórias dos sepultados

Sepulturas de cinco membros da família Hoffmann já contam com a tecnologia

Cinco túmulos do cemitério luterano de Brusque agora contam com QR Code nas lápides. Ao escanear o código disponibilizado nas sepulturas com o celular, é possível assistir um pequeno vídeo sobre a vida da pessoa que está sepultada ali.

O projeto é uma iniciativa da produtora Deucher Filmes, que encontrou nos vídeos uma forma de eternizar o legado das pessoas. 

Integrantes da família Hoffmann foram os primeiros a ter o recurso disponível em suas sepulturas.

“Uma neta do doutor Germano Hoffmann já conhecia essa possibilidade e entrou em contato para produzir os filmes e fazer os QR Codes. Amadurecemos a ideia e começamos a trabalhar para colocar em prática”, destaca o historiador Celso Deucher, que está a frente do projeto ao lado do irmão, Sérgio.

Celso Deucher/Divulgação

Iniciativas semelhantes existem em cemitérios de todo o país. Em Blumenau, por exemplo, o cemitério São José implantou o sistema de QR Codes nos túmulos no ano passado. Lá, o código direciona para uma página na internet que conta a história daquela pessoa para os visitantes.

Deucher explica que a implantação do QR Code nas sepulturas de membros da família Hoffmann serve como um teste. A expectativa é que ao longo do tempo, outras famílias decidam aderir à iniciativa.

“É algo relativamente simples de fazer e que valoriza aquela pessoa, o legado que ela deixou. É uma bonita homenagem. Muitos cemitérios no mundo já fazem isso e acredito que em breve, será cada vez mais comum”.

 Os filmes têm uma duração que varia entre um e três minutos e contém dados básicos dos falecidos, como data do nascimento, seus familiares, e as ações que desenvolveu em vida.

“Montamos um roteiro com as informações repassadas pela família e também fazemos uma pesquisa histórica sobre a pessoa para poder colocar as informações mais importantes sobre ela. Utilizamos fotos e vídeos de vários momentos da vida dela também”.

A lápide do médico Germano Hoffmann, falecido em junho deste ano, é uma das que já tem o QR Code.

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