Quinze por cento dos eleitores do Sul conhecem Lula ‘só de ouvir falar’, indica Datafolha
Quem é?
Na última pesquisa, o Datafolha apurou que 15% dos catarinenses, paranaenses e gaúchos “só ouviram falar” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na política nacional há 40 anos. Outros 2% nem isso. Difícil de acreditar, não?
Renovação?
Continua em alta, entre eleitores, a disposição de não votar nos atuais deputados em SC. Só que eles não acreditam nisso. Um comprovante: dos atuais 40 que temos na nossa Assembleia Legislativa, 29 vão tentar a reeleição (72,5%). Eles acham que a experiência e os serviços prestados servem para pôr votos na urna. É, pode ser.
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Corte
Nas eleições em SC neste ano, a Justiça Eleitoral terá sete juízes a menos em relação às de 2016. No país inteiro são 395, um corte dado pelo Tribunal Superior Eleitoral para economizar R$ 61,4 milhões e corrigir algumas gritantes distorções no número de eleitores. Distorções incríveis como as constatadas em SC, onde há 22 municípios com mais eleitores do que habitantes.
Otimismo
Folhas sulinas relatam que o governador Pinho Moreira chegou a dizer, dia desses, que seu candidato a governador, Mauro Mariani (MDB), tem chances de levar a fatura no primeiro turno. Possibilidade remotíssima em praticamente todas as análises dos comentaristas políticos. Por enquanto.
Agiotagem extrema
Lido nas últimas horas em mídia especializada que os bancos brasileiros ganham R$ 72 bilhões anuais com tarifas, que cobre cerca de 80% das despesas com pessoal e administrativas. O suficiente para o candidato a presidente Ciro Gomes prometer que vai quebrar o cartel dos bancos, pesadamente. E ganha votos prometendo isso.
Força
Faça-se o devido reconhecimento ao PT que, mesmo com toda a carga negativa e diária de notícias sobre si, tem ainda uma popularidade invejável, inclusive em SC, demonstrada com a presença do candidato a governador pelo partido, Décio Lima, que está entre os mais cotados para comandar o Executivo em 2018.
Saúde da família
Depois de arquivada, no ano passado, uma ação civil pública por parte do Conselho Federal de Medicina, tentando barrar atividades de enfermagem sob a alegação de que elas invadiriam atribuições do médicos, foi que a Prefeitura de Florianópolis deu força total a um programa que capacita enfermeiros para fazer consultas, prescrever alguns remédios, renovar receitas, além de pedir exames de acompanhamento do paciente. Está servindo de modelo, já que a Capital catarinense, com a iniciativa, hoje tem a maior cobertura de saúde da família no país. Nos postos eles tem consultório próprio e dividem com o médico de família o cuidado de diabéticos e hipertensos controlados, o acompanhamento do pré-natal de baixo risco e a testagem e o tratamento de pessoas com HIV e sífilis, além de fazer exames preventivos de câncer de colo uterino e de mama. A lamentar que o CFM defenda primeira seus interesses particulares e corporativos às custas da sociedade.
Desproporcional
Nada ajuda a imagem do Ministério Público Federal a desproporcional denúncia que envolve o reitor Ubaldo Cesar Balthazar e o chefe de gabinete da UFSC, Áureo Mafra de Moraes. Uma conversa franca e um pedido de desculpas resolveria tudo. O que se vê é um espetáculo de arrogância e vaidades mal resolvidas.
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Pedindo perdão
Comove o sincero depoimento que o locutor de rodeios Asa Branca – que já foi uma presença constante em eventos do gênero em SC, onde tem milhares de admiradores – à “Folha de S. Paulo”, domingo. Começou dizendo que “se fosse para ser um animal, não queria ser o de rodeio”, acrescentando que todo dia, antes de dormir, pede perdão a Deus por ter incentivado a maltratar os animais. São sentimentos que deveriam ser compartilhados pelos cruéis, insensíveis e malvados praticantes das infames farra do boi, puxada de cavalos e de brigas de galo e cães em SC.
Sou eu
Há seis anos longe das novelas, a atriz Vera Fischer foi chamada para a nova trama das 18 horas, “Espelho da vida”, de Elizabeth Jhin, que estreia no fim de setembro. Interpretará uma atriz que já atuou na TV, mas que está afastada por acreditar que com a idade não é mais chamada para papéis relevantes. É seu caso. Carmo, sua personagem, tem temperamento forte e um coração mole. É ela, novamente.