Recapeamento da SC-486 entre o Jardim Maluche e Dom Joaquim: quais são os planos da prefeitura

Município aguarda resposta do governo estadual sobre repasse de recursos para execução das obras

Recapeamento da SC-486 entre o Jardim Maluche e Dom Joaquim: quais são os planos da prefeitura

Município aguarda resposta do governo estadual sobre repasse de recursos para execução das obras

O projeto de recapeamento da rodovia SC-486, no trecho entre os bairros Jardim Maluche e Dom Joaquim, em Brusque, ainda não tem data para começar. A obra incluiria a área próxima ao Bar e Cancha Venzon e seguiria em direção ao bairro Dom Joaquim.

Embora o governo estadual tenha encaminhado a execução do projeto, entraves burocráticos e a falta de liberação de recursos ainda impedem o início dos trabalhos. Além do recapeamento, a necessidade de construir e recuperar uma ponte na região torna o projeto ainda mais complexo.

O prefeito André Vechi explicou que, inicialmente, o governo do estado ficaria responsável pelas melhorias. No entanto, ao avaliar os custos, a administração municipal percebeu que poderia executar o recapeamento por um valor bem menor utilizando a equipe própria e a usina de asfalto da cidade, em vez de terceirizar o serviço.

“Diante disso, cogitamos a possibilidade de o estado repassar os recursos para que a prefeitura realizasse a obra. Porém, com as eleições, os repasses foram suspensos. Além disso, a decisão do ministro Flávio Dino considerou inconstitucional a antiga forma de repasse, exigindo que o estado fizesse ajustes para implementar um convênio simplificado”, explicou Vechi.

Otávio Timm/O Município

Agora, segundo Vechi, o governo estadual defende que o recapeamento isolado não basta. Antes de recuperar a estrutura já existente, seria necessário construir uma nova ponte.

Segundo o prefeito, a duplicação da via só será possível após a conclusão dessas etapas. O trecho entre a ponte e a entrada da Lagoa Dourada continua sendo um dos principais gargalos do trânsito na região.

Obra de no mínimo R$ 3 milhões

Em resumo, a prefeitura aguarda uma definição sobre como viabilizar a obra. Duas alternativas estão em discussão: o estado repassa os recursos para que a prefeitura reforme a ponte ou o estado constrói a nova ponte e a prefeitura executa o recapeamento.

“Esperamos que o estado libere esse recurso a qualquer momento. Mas, como a ponte pode ser envolvida, o valor do repasse será muito maior, o que prolonga as negociações”, destacou o prefeito.

Na última semana, o vice-prefeito de Brusque e secretário de Infraestrutura Estratégica, Deco Batisti, esteve no governo estadual para tratar do assunto com o secretário-adjunto de Infraestrutura.

“Se o projeto incluísse apenas o recapeamento e a requalificação, o custo estimado no orçamento do ano passado ficaria em torno de R$ 3,5 milhões. Esse valor, que é do ano passado, precisa ser atualizado, mas a prefeitura ainda aguarda um posicionamento do estado. Isso porque um decreto estadualizou todo o trecho entre a Uniasselvi de Brusque e o município de Botuverá. Além disso, há dúvidas sobre o convênio entre município e estado. Como a via estava municipalizada, não sabemos se o convênio anterior ainda pode ser utilizado. O setor jurídico do estado analisa essa questão. Se precisarmos alterar o convênio, mesmo com os recursos garantidos, isso pode causar novos atrasos burocráticos”, explicou Deco.

Otávio Timm/O Município

O plano para a ponte mencionada por André e Deco prevê a construção de uma estrutura paralela, permitindo que o fluxo de veículos continue durante a obra. Após a conclusão da nova ponte, a atual passará por uma reforma, garantindo que ambas fiquem disponíveis para a futura duplicação da via.

“Vale lembrar que essa nova ponte não está incluída nos mais de R$ 3 milhões de custo previstos; ela seria um negócio direto com o governo do estado”, diz Deco.

A população cobra uma solução para o problema, já que o trecho é uma das principais ligações viárias da cidade e enfrenta desgaste no asfalto e dificuldades de mobilidade.


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