Rede Feminina de Combate ao Câncer projeta ampliação do atendimento após construção de novo prédio

Prazo para construção da nova sede é de cinco anos após assinatura do contrato

Rede Feminina de Combate ao Câncer projeta ampliação do atendimento após construção de novo prédio

Prazo para construção da nova sede é de cinco anos após assinatura do contrato

O projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Brusque a conceder terreno para a Rede Feminina de Combate ao Câncer foi aprovado pelos vereadores no fim do ano passado. A área está localizada na rua Francisco Sassi, no bairro Jardim Maluche. Esta era uma reivindicação antiga da Rede Feminina, com o objetivo de aumentar o atendimento às mulheres.

A presidente da instituição, Miriam Evangelista Ribeiro, ressalta a importância da aprovação do projeto favorável à ampliação da estrutura. Miriam destaca que o papel da Rede Feminina na comunidade representa um serviço de utilidade pública.

“Estávamos esperando isso passar pela Câmara e estamos felizes que não houve nenhum problema, até porque o que a Rede Feminina faz é com objetivo de ajudar as pessoas mais carentes, é para a saúde pública. Para nós é muito importante que eles reconheçam que a gente trabalha para um bem comum, para as mulheres que precisam”, salienta.

A Rede Feminina disponibiliza serviços médicos gratuitos, realizando diariamente exames preventivos e de palpação da mama. A estimativa é de que de 350 a 400 mulheres sejam atendidas pela instituição todo mês.

Além disso, a entidade promove grupos de apoio para pacientes com câncer, semanalmente grupos de artesanato e de trabalhos manuais, fisioterapia, aulas de pilates e palestras educativas sobre prevenção ao câncer de mama. A entidade é de natureza filantrópica e se mantém através de doações, eventos e promoções.

Miriam relata que as ações já desenvolvidas pela Rede Feminina serão ainda melhor executadas com a ampliação do espaço físico, evitando o deslocamento das pacientes e que novos serviços podem ser ofertados. 

“Atualmente, não temos espaço físico para tudo que a gente faz. Temos serviços que são feitos fora, que são feitos por voluntários ou outros profissionais, porque não temos condições de fazer dentro da Rede por falta de espaço. Também poderemos atender melhor as pacientes dos grupos de apoio, que hoje estão divididas porque não há condições de juntar todas elas. A nossa fisioterapia também precisa ser aumentada. Tendo um espaço maior, haverá mais equipamentos, mais conforto”, conta.

A entidade projeta que o atendimento psicológico e médico, que atualmente são realizados em salas improvisadas, terão melhores equipamentos e salas próprias. Também espera-se um local exclusivo para a utilização do mamógrafo, para diminuir os deslocamentos das pacientes, que precisam fazer exames em outras instituições.

O prazo para a construção da nova sede é de cinco anos a partir da data da assinatura do contrato. Ficou definido pelo projeto que a concessão é de 20 anos, prorrogáveis pelo mesmo período. 

A presidente da instituição ainda não tem informações de como a nova estrutura será realizada, mas diz que espera discutir o assunto com a prefeitura em breve. 

“Quando construímos nossa sede, em 1996, usamos recursos inteiramente arrecadados pela comunidade, e crescemos muito de lá para cá. Veremos com a prefeitura como e quando vai sair o recurso para a construção, pois por enquanto foi apenas uma aprovação da Câmara, mas até agora não recebemos nada. A princípio, não temos nenhum interesse em financiar a construção do novo prédio”, diz.

Atualmente, a Rede Feminina é dona da estrutura, construída sobre um terreno de posse da prefeitura. Segundo Miriam, existe a possibilidade que a entidade consiga permutar a atual estrutura por parte da fundação da nova.

 

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