Cristóvão Vieira
Reforma do avião do parque Leopoldo Moritz está parada há mais de um ano
Grupo responsável pela restauração aguarda voluntários para retirar a pintura do monomotor
A reforma do avião North American T-6D, do parque Leopoldo Moritz, está há mais de um ano e meio parada. A ideia da restauração partiu de um grupo de voluntários. No entanto, até o momento não foi encontrado alguém para lixar a pintura do avião.
Segundo o engenheiro e mecânico de aeronaves, Rogério Barbosa Nobrega, que faz parte do grupo, sem essa etapa inicial não é possível mexer na asa do avião e fazer a avaliação para a reforma.
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O projeto ainda não saiu do papel porque Nobrega está atrás de uma pessoa para retirar tinta, mas com a demanda do próprio trabalho, ainda não conseguiu tempo para focar na reforma do avião.
O engenheiro planeja começar a restauração ainda este mês, mas tudo depende da ajuda dos voluntários. Ele também afirmou que o grupo contará com a ajuda da Defesa Civil, cuja sede está situada ao lado do avião.
“Como eles montaram o prédio deles ali, vai ser fácil porque água e luz a gente vai poder pegar com eles”, garante.
A princípio, dois servidores do órgão se interessaram pelo projeto e também ajudariam na reforma. Como os voluntários ainda farão a avaliação do avião, não é possível determinar um prazo para entrega da reforma.
O projeto de restauração é completamente voluntário, e por isso, não tem custo para a prefeitura. No entanto, a Secretaria de Turismo faz parte do projeto. O diretor da pasta, Norberto Maestri, o Kito, declinou de comentar sobre o assunto.
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Projeto T-6
O avião está instalado no parque desde 1960. Com o passar dos anos e as intempéries do tempo, o monomotor foi se degradando. Hoje ele é sustentado por madeiras para não cair.
O projeto T-6, como foi intitulado, é composto pelos pilotos Marcelo da Silva e Manoel Henrique e também pelo engenheiro Rogério Barbosa Nobrega, com apoio da Secretaria de Turismo de Brusque.
Quando reforma foi divulgada pelo O Município, em 2017, havia passado apenas três anos desde a última restauração. Isso também motivou o grupo a reconstruir as partes danificadas para realizar apenas manutenções periódicas no monomotor.
Como o grupo não sabe o que foi feito em reformas passadas, a ideia também é catalogar as mudanças para que isso não ocorra novamente, facilitando as próximas restaurações.