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Representantes de Brusque e Itajaí se reúnem e cobram início das obras no trevo da rodovia Antônio Heil

Carta de ação conjunta foi assinada e enviada ao governo do estado; medida paliativa foi discutida

Representantes de Brusque e Itajaí se reúnem e cobram início das obras no trevo da rodovia Antônio Heil

Carta de ação conjunta foi assinada e enviada ao governo do estado; medida paliativa foi discutida

Um encontro entre representantes da política e do empresariado de Brusque e Itajaí na terça-feira, 7, voltou a tratar de um assunto antigo: obras no trevo da rodovia Antônio Heil. O grupo enviou uma carta conjunta ao governo do estado cobrando a realização dos trabalhos. O congestionamento no trevo em horário de grande fluxo de veículos é a preocupação de Brusque e Itajaí.

O vice-prefeito de Brusque, Gilmar Doerner (Republicanos), esteve presente no encontro. De acordo com ele, várias ideias para solucionar o problema foram apresentadas. Outra demanda tratada foi, também, as melhorias no acesso à BR-101, que, segundo Gilmar, funciona como uma “avenida” para os moradores de Itajaí.

“Na reunião, foram colocadas diversas opiniões, até uma medida paliativa que pudesse ajudar no momento”, afirma o vice-prefeito. “O trevo, para nós, é de alta importância. Qualquer um que use no acesso, principalmente em momentos de maior movimento, precisa passar por um congestionamento longo na região”, justifica.

Medida paliativa

A medida paliativa sugerida no encontro faria com que, segundo Gilmar, os condutores fossem obrigados a passar por retornos ao invés de utilizar diretamente o trevo. Na prática, funcionaria assim:

O condutor que vem no sentido sul da BR-101 (em direção a Florianópolis) e deseja entrar em Itajaí teria que pegar a saída sentido a Brusque e seguir reto em direção a cidade. Depois, é necessário fazer o primeiro retorno de Brusque, voltar o trajeto e, finalmente, entrar em Itajaí.

No caso de quem vem no sentido norte da rodovia (sentido a Curitiba) e pretende entrar em Brusque, seria necessário pegar a saída sentido a Itajaí e seguir reto em direção ao município. Posteriormente, o condutor faria o primeiro retorno de Itajaí e seguiria em direção a Brusque.

Representação do empresariado

O empresário e ex-prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, esteve presente no encontro representando a presidente da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Acibr), Rita Cassia Conti. Ele pediu sensibilidade ao governo do estado para que dê atenção à demanda.

“Todos queremos o mesmo, independente se é sociedade ou empresa. É uma aflição, já passou da hora. É um prejuízo enorme para Brusque e região. De alguma forma, nos afeta economicamente, no sentido de inibir novos investimentos”, afirma o empresário.

Matias comenta que os investimentos na região são prejudicados por causa dos problemas no trevo. Ele cita como questões prejudiciais a logística de transporte e a desistência de novas empresas de se instalarem na região quando notam o problema.

Alto fluxo de veículos gera congestionamento no trevo. Foto: Reprodução

Audiência pública

O vice-presidente da Câmara de Brusque, vereador Deivis da Silva (MDB), também marcou presença no encontro. Ele e outros três vereadores assinaram um requerimento pedindo que uma audiência pública para tratar do assunto aconteça em Brusque nas próximas semanas.

“Vamos tentar envolver mais as pessoas de Brusque, Guabiruba, Gaspar e Nova Trento, que também utilizam a rodovia. De Brusque, apenas alguns estiveram presentes no encontro em Itajaí”, afirma o vereador. Além de Deivis, o vereador Jocimar dos Santos (DC) também foi à reunião na terça.

Obras com novo governo

Ainda de acordo com Gilmar, a expectativa é que o governador Jorginho Mello (PL), que assumiu o mandato em janeiro, dê atenção para a demanda das cidades. “A informação que temos com o prefeito Ari Vequi é de que o governador vai dar prioridade a isso”, diz o vice-prefeito.

A reportagem de O Município entrou em contato com a assessoria do governador Jorginho Mello (PL) em busca de uma manifestação sobre o assunto. A resposta não foi enviada até o fechamento da matéria.

Que fim deu a obra

Ainda durante a gestão do ex-governador Carlos Moisés, havia grande expectativa para o início das obras no trevo. No entanto, problemas impediram o começo dos trabalhos. No dia 31 de janeiro, o jornal O Município noticiou que a empresa responsável por construir o novo trevo pediu a rescisão do contrato com o governo do estado.

O objetivo seria a construção de quatro alças, dois elevados paralelos às marginais e uma ponte na entrada de Itajaí. Atualmente, o acesso entre os municípios é confuso e já não comporta mais o número de veículos que passam por ali.

Um dos desenhos do projeto das obras no trevo. Foto: Reprodução

Itajaí cobra governo

O presidente da Câmara de Itajaí, vereador Marcelo Werner (PSC), também cobra celeridade por parte do governo do estado para a realização das obras no trevo. Ele afirma que o objetivo é cobrar, também, de deputados e do secretário de estado de Infraestrutura, para que os trabalhos tenham início e fim.

“Passaram vários governadores e a Câmara de Itajaí continua neste debate. Junto com a sociedade, vamos pressionar o novo governo. Muita gente entende que é um novo governo chegando, mas é uma obra antiga e precisa ser feita”, disse o presidente do Legislativo itajaiense à TV Câmara de Itajaí.


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