Rotatória na esquina da Italianinha é inviável por falta de espaço, avalia Setram
Secretaria fará estudo para criar uma faixa livre à direita para quem seguir em direção à futura Vila Schlösser
Secretaria fará estudo para criar uma faixa livre à direita para quem seguir em direção à futura Vila Schlösser
A Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram) pretende entregar até semana que vem um estudo sobre o que será feito na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Lauro Muller, no Centro 2, em frente à pizzaria A Italianinha. A intenção era fazer uma rotatória, mas não há espaço o suficiente
De acordo com o diretor Nilson Pereira, a equipe da Setram fez a avaliação técnica e identificou que a construção é inviável devido ao espaço limitado, mesmo com uma eventual demolição do prédio. Se fosse feita, os prédios da pizzaria Corleone e do banco Bradesco (antigo HSBC) seriam afetados.
A construção de uma rotatória naquele local foi um pedido do dono da Havan, Luciano Hang. Ele comprou a antiga Schlösser em 2017 e a está transformando em Vila Schlösser, onde funcionará a Uniasselvi a partir de março. O prédio da Italianinha faz parte dos imóveis comprados.
Como não há espaço para a rotatória, a intenção é tornar a direita livre para quem vem do bairro Primeiro de Maio em direção ao Centro. Pereira diz que isso será necessário porque a quantidade de carros no local será ainda maior.
Para poder fazer um recuo e deixar a pista da direita livre, a Havan terá de ceder um pouco mais de terreno. Pereira participou de reunião com a equipe de engenharia contratada pela Havan para discutir o que será feito. A rotatória foi descartada e agora os engenheiros, tanto da prefeitura quanto da empresa, trabalham na alternativa.
Segundo o secretário, o processo para que o trâmite está avançado e há interesse das duas partes de solucionar rapidamente a questão do trânsito no local. “Estamos trabalhando bem, está avançado e dentro do projetado”, diz Pereira.
A Havan solicitou autorização do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Comupa), no ano passado, para derrubar o prédio da Italianinha. Ele faz parte do catálogo do patrimônio histórico de Brusque. A demolição do edifício é considerada primordial para melhorias no trânsito e outras obras do complexo Vila Schlösser.
O Comupa pediu à Secretaria de Trânsito e Mobilidade um parecer sobre o impacto para o trânsito na região. O processo estava parado porque a secretaria não fazia o laudo, mas neste ano voltou a avançar.
Depois de pronto, o parecer irá para a apreciação do Comupa, que dará o aval para a destruição ou não do edifício.
Eleição do Comupa
Na próxima segunda-feira, 19, o Comupa realizará nova eleição para a escolha do presidente. Alexssandra Fidelis renunciou ao cargo em 2017. Na pauta da mesma reunião está a discussão da Italianinha.
Alexssandra explica que o ritmo dos trabalhos daqui em diante depende do próximo presidente.
Tiro de Guerra
Em dezembro último, o Comupa propôs à Havan que recuperasse o Tiro de Guerra como compensação pela demolição da Italianinha. Contudo, não passou de uma proposta que não teve qualquer deliberação oficial, segundo a presidente do conselho.