Rua em más condições gera reclamações no Bateas
Secretaria de Obras diz que arrumará a via nesta semana, se o tempo permitir
Secretaria de Obras diz que arrumará a via nesta semana, se o tempo permitir
Um lamaçal está praticamente impossibilitando o trânsito de veículos pela rua Oswaldo Max Heinig, no Bateas. A situação já se arrasta por, pelo menos, um mês, segundo os moradores, que procuraram o Município Dia a Dia para reclamar do problema.
A rua Oswaldo Max Heinig está localizada próximo à rodovia Ivo Silveira (SC-108) e é uma transversal da rua Max Heinig. A via é de barro, o que agrava os problemas causados pela chuva. Logo no começo da via – que não tem saída -, há um lamaçal com terra mole e cheio de marcas de pneus de caminhões e carros, o que indica possibilidade, inclusive, de atolamento.
O problema é maior ainda porque existem empresas que recebem caminhões diariamente. Alguns motoristas são obrigados a desviar o caminho por dentro de um terreno particular para evitar o trecho com problemas. Por isso, o solo sede cada vez mais. A moradora Rose Zen diz que muitos destes caminhões acabam invadindo a lateral da rua – no espaço dedicado aos pedestres – para evitar atolar. Por isso, para as pessoas conseguirem passar são obrigadas a atravessar um trecho com lama e mato.
Rose diz que a última vez que a prefeitura fez o patrolamento do local foi em maio. Ela afirma que entrou em contato com a prefeitura para pedir a melhoria da rua. Segundo ela, há cerca de um mês ela já reclama da situação. “Estou ligando há um mês já, mas disseram que a equipe está em Dom Joaquim, que não tem previsão para vir pra cá”, afirma.
“Parece que o pessoal paga IPTU aqui e não vale nada”, diz Rose. A vizinha dela, Herminia Schork, também reclama do estado da rua. “Meu filho passa todo dia de carro por ali”, afirma a moradora, que não chegou a entrar em contato com a prefeitura. Ainda assim, ela cobra mais agilidade da administração municipal. “Quando é voto, aí eles [poder público] vêm aqui”, comenta.
Maurício Schaefer é engenheiro civil e tem uma empresa na rua. Ele afirma que a simples colocação de macadame ou barro não irá resolver o problema. Na opinião dele, é necessário fazer a drenagem da via para então investir no patrolamento. Schaefer diz que a via foi construída em cima de um banhado, ou seja, solo mole – ou turfoso, no linguajar da engenharia.
O longo período de chuva só piorou a situação, afirma o engenheiro e morador. Ele conta, também, que um dos caminhões que fazem entregas em sua empresa quase atolou no lamaçal há algum tempo.
Alguns moradores estão se juntando para eles mesmos comprarem barro e espalharem na rua para facilitar o trânsito de veículos. Para Schaefer, é uma medida paliativa, mas que depende da drenagem acima de tudo.
Secretaria de Obras responde
Por meio da assessoria de comunicação, a Secretaria de Obras afirma que não tem registros de reclamações deste tipo na rua Oswaldo Max Heinig. Informa, ainda, que colocará a rua imediatamente na programação da equipe de patrolamento da pasta. “A equipe deve passar lá ainda esta semana, se as condições climáticas ajudarem”.